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Usinas e produtores de cana enfrentam impasse sobre reajuste de preços da matéria-prima

Usinas e produtores de cana-de-açúcar ainda não chegaram a um consenso sobre o reajuste do preço da matéria-prima, após contrato com a FGV Agro. A Unica afirma que o prazo para sugestões sobre o relatório já se encerrou, enquanto a Orplana pede mais ajustes, atrasando a implementação do novo cálculo. A situação gera incertezas para a safra 2024/25.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Usinas e produtores de cana-de-açúcar estão com dificuldades para chegar a um acordo sobre o preço da cana, após um contrato assinado no ano passado com a Fundação Getulio Vargas. O problema atual é sobre como calcular o Açúcar Total Recuperável, que define quanto as usinas pagam pelos produtos. A União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia informou que o prazo para a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil se manifestar sobre o relatório já acabou. No entanto, a Orplana diz que ainda são necessários ajustes, o que está atrasando a nova forma de cálculo. Em janeiro, a FGV entregou o relatório que fundamenta esse cálculo, e a Unica afirma que, segundo o contrato, as duas partes tinham sessenta dias para fazer sugestões. O Conselho de Produtores de Cana comunicou que a revisão dos parâmetros ainda não foi concluída. O presidente da Unica disse que não pode aplicar os resultados do estudo, enquanto o presidente da Orplana destacou que faltam detalhes, o que impede a contagem do prazo. Ambos os lados querem resolver a situação rapidamente, mas Nogueira enfatizou a necessidade de evitar erros do passado para garantir a estabilidade da produção.

Usinas e produtores de cana-de-açúcar permanecem em impasse sobre o reajuste do preço da matéria-prima, após um contrato assinado em junho do ano passado com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O desacordo atual envolve a implementação do sistema de cálculo do Açúcar Total Recuperável (ATR), que determina os valores pagos pelas usinas aos produtores.

A União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia (Unica) informou que o prazo para que a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana) se manifestasse sobre o relatório da FGV já se encerrou. Contudo, a Orplana argumenta que ajustes ainda são necessários, o que está atrasando a aplicação do novo cálculo.

Em 17 de janeiro deste ano, a FGV entregou o relatório que embasa o cálculo do ATR. A Unica afirma que, segundo o contrato, Orplana e Unica tinham sessenta dias para apresentar sugestões. O Conselho de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo (Consecana) comunicou que a revisão dos parâmetros técnicos e econômicos ainda não foi finalizada.

O presidente da Unica, Evandro Gussi, declarou que a entidade está impedida de aplicar os resultados do estudo. Por outro lado, José Guilherme Nogueira, presidente da Orplana, ressaltou que faltam “detalhamentos” do estudo, o que impede a contagem do prazo de sessenta dias. Ambos os lados buscam uma resolução rápida, mas Nogueira enfatizou a importância de evitar erros do passado para garantir a tranquilidade da cadeia produtiva.

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