A Aerolineas Argentinas, a principal companhia aérea da Argentina, anunciou que não precisará de subsídios do governo em 2025, pela primeira vez desde sua nacionalização há quase 20 anos. A empresa informou que terá um resultado operacional positivo de US$ 20,2 milhões, após realizar cortes de pessoal e eliminar rotas que não eram lucrativas. Desde 2008, a companhia vinha enfrentando prejuízos médios de US$ 400 milhões por ano e recebeu cerca de US$ 8 bilhões em subsídios durante esse período. A mudança ocorre em um momento em que o governo do presidente Javier Milei busca reformar o setor aéreo, que tem enfrentado greves e altos custos.
A Aerolineas Argentinas, principal companhia aérea da Argentina, anunciou que não precisará de subsídios do governo em 2025. Essa é a primeira vez desde a nacionalização da empresa, ocorrida há quase duas décadas. O comunicado foi feito em 30 de abril ao secretário de Transportes, Franco Mogetta.
A companhia reportou um resultado operacional positivo de US$ 20,2 milhões para 2024, após implementar cortes de pessoal e eliminar rotas consideradas improdutivas. Desde 2008, a Aerolineas acumulava prejuízos operacionais médios de US$ 400 milhões anuais, recebendo cerca de US$ 8 bilhões em subsídios durante esse período.
A mudança ocorre em um contexto de reformas no setor aéreo, impulsionadas pelo presidente Javier Milei, que sinalizou a possibilidade de privatização da companhia em setembro. Os executivos da Aerolineas implementaram uma reestruturação significativa, que incluiu uma redução de 15% na força de trabalho e o fechamento de várias agências.
Essas medidas visam não apenas a sustentabilidade financeira da empresa, mas também a recuperação da confiança do público e do governo. A Aerolineas, conhecida localmente, está em um processo de transformação que pode impactar o futuro do transporte aéreo na Argentina.
Entre na conversa da comunidade