A Klabin (KLBN11) divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025, mostrando um lucro líquido de R$ 446 milhões, uma queda de 3% em relação ao ano passado. O Ebitda, que é o lucro antes de juros e impostos, foi de R$ 1,86 bilhão, um aumento de 13% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita líquida cresceu 10%, totalizando R$ 4,86 bilhões. A empresa também anunciou a distribuição de R$ 279 milhões em dividendos, que será paga em maio de 2025. Apesar de preocupações com a desaceleração do consumo e a valorização do real, algumas corretoras mantiveram recomendações de compra para as ações da Klabin, embora tenham ajustado os preços-alvo. A empresa enfrentou desafios, como aumento nos custos e uma produção de celulose abaixo do esperado, mas a divisão de papel teve um desempenho positivo.
A fabricante de papel e celulose Klabin (KLBN11) divulgou seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025 nesta quarta-feira (7). A empresa registrou um lucro líquido de R$ 446 milhões, uma queda de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,86 bilhão, com um aumento de 2% em comparação ao trimestre anterior.
A receita líquida da Klabin alcançou R$ 4,86 bilhões, um crescimento de 10% na comparação anual. O custo total de caixa foi de R$ 3 bilhões, refletindo um aumento de 9% em relação ao mesmo período de 2024. A empresa também anunciou a distribuição de dividendos no total de R$ 279 milhões, com pagamento previsto para 22 de maio de 2025.
Desempenho Operacional
Analistas esperavam um Ebitda de R$ 1,84 bilhão, o que demonstra que a Klabin superou as expectativas do mercado. A unidade de celulose teve um desempenho misto, com volumes de vendas abaixo do esperado, mas a divisão de papel e embalagens apresentou resultados positivos. O fluxo de caixa livre foi de R$ 492 milhões, uma recuperação significativa em relação ao trimestre anterior.
O Itaú BBA manteve a recomendação de compra para as ações da Klabin, com preço-alvo de R$ 28. A XP Investimentos também reiterou a recomendação de compra, destacando a força do portfólio diversificado da empresa. Por outro lado, o Goldman Sachs e o Bradesco BBI adotaram uma postura mais cautelosa, com recomendações neutras e preços-alvo de R$ 21 e R$ 24, respectivamente.
Expectativas Futuras
As ações da Klabin enfrentam um cenário desafiador, com uma queda acumulada de 19% no ano, devido a preocupações com a desaceleração do consumo e a valorização do real. Apesar disso, a Genial Investimentos manteve a recomendação de compra, reduzindo o preço-alvo de R$ 27 para R$ 23,50. A corretora acredita que a recuperação da rentabilidade na divisão de celulose e a estabilidade nos preços de embalagens podem impulsionar os resultados futuros da empresa.
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