A Camil Alimentos teve um prejuízo de R$ 24,6 milhões no quarto trimestre fiscal de 2024, em comparação com um lucro de R$ 106,6 milhões no mesmo período do ano anterior. Apesar disso, a receita líquida cresceu 11,7%, passando de R$ 2,682 bilhões para R$ 2,997 bilhões. O aumento foi impulsionado principalmente pelo mercado internacional, que teve um crescimento de 41,5%. No Brasil, a receita aumentou 3,5%. O Ebitda caiu 23,6%, de R$ 253,8 milhões para R$ 193,9 milhões, e a margem Ebitda também diminuiu. A alavancagem subiu para 3,0 vezes. A empresa investiu R$ 121,9 milhões, um aumento de 41,3% em relação ao ano anterior, focando em manutenção e em uma nova planta de grãos no Rio Grande do Sul. Os diretores da Camil destacaram que a queda no Ebitda foi influenciada por menores volumes e rentabilidade no Brasil, mas o desempenho internacional foi positivo.
A Camil Alimentos (CAML3) registrou um prejuízo líquido de R$ 24,6 milhões no quarto trimestre fiscal de 2024, encerrado em fevereiro. No mesmo período do ano anterior, a empresa havia obtido um lucro de R$ 106,6 milhões. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 8, após o fechamento do mercado.
Apesar do prejuízo, a receita líquida da companhia aumentou 11,7%, passando de R$ 2,682 bilhões para R$ 2,997 bilhões. O segmento alimentício no Brasil teve uma alta de 3,5%, alcançando R$ 2,175 bilhões, enquanto o mercado internacional cresceu 41,5%, totalizando R$ 822,3 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 23,6%, de R$ 253,8 milhões para R$ 193,9 milhões. A margem Ebitda também retraiu, passando para 6,5%, uma queda de 3,0 pontos porcentuais em relação ao ano anterior. A alavancagem, que mede a relação entre dívida líquida e Ebitda, subiu para 3,0 vezes, em comparação a 2,9 vezes no mesmo período do ano passado.
Investimentos e Desafios
No quarto trimestre, a Camil investiu R$ 121,9 milhões, um aumento de 41,3% em relação ao ano anterior. Os investimentos foram direcionados principalmente para a nova planta de grãos em Cambaí, no Rio Grande do Sul.
Os diretores da empresa, Luciano Quartiero e Flavio Vargas, destacaram que a queda no Ebitda e na margem de Ebitda foi influenciada por menores volumes e rentabilidade no Brasil, embora o desempenho internacional tenha sido positivo. Eles afirmaram que, em um ambiente econômico desafiador, a diversificação da Camil na América Latina continua a gerar resultados positivos.
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