O Conselho de Administração da Petrobras aprovou um acordo para retomar duas fábricas de fertilizantes que estavam arrendadas à Unigel, que enfrenta problemas financeiros. A Petrobras planeja reativar essas fábricas e fará uma licitação para escolher uma nova empresa para operá-las. O contrato anterior entre as duas empresas, que envolvia o fornecimento de gás natural para a produção de fertilizantes, foi considerado antieconômico e resultou em um prejuízo de R$ 487,1 milhões. A Unigel, que é uma das principais produtoras de fertilizantes do Brasil, pediu recuperação extrajudicial devido a dívidas de R$ 4,14 bilhões. O acordo ainda precisa ser homologado por um tribunal arbitral. A Petrobras pretende investir US$ 900 milhões no setor de fertilizantes até 2029, incluindo a reativação de outra unidade e a construção de uma nova planta.
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, nesta sexta-feira, um acordo para retomar a posse de duas fábricas de fertilizantes arrendadas à Unigel, que enfrenta dificuldades financeiras. As unidades, localizadas na Bahia e em Sergipe, são conhecidas como Fafens. A estatal planeja realizar uma licitação para escolher a nova empresa que irá operar as fábricas.
O contrato entre Petrobras e Unigel, firmado no final de 2023, previa o fornecimento de gás natural para a produção de fertilizantes, com a Unigel responsável pela fabricação. No entanto, o modelo de tolling foi considerado antieconômico, resultando em um prejuízo de R$ 487,1 milhões durante sua vigência de oito meses. O Tribunal de Contas da União questionou a viabilidade do acordo, que não chegou a ser efetivado, levando as empresas a buscar uma solução por meio de arbitragem.
A Unigel, uma das principais produtoras de fertilizantes do Brasil, protocolou um pedido de recuperação extrajudicial em maio do ano passado, acumulando dívidas de R$ 4,14 bilhões. O acordo recente foi necessário para que a Petrobras pudesse retomar as operações das fábricas. A estatal, sob a liderança de Magda Chambriard, planeja investir US$ 900 milhões no setor de fertilizantes até 2029, incluindo a reativação de uma unidade no Sul e a construção de uma planta no Centro-Oeste.
A Petrobras ainda aguarda a homologação do acordo pelo Tribunal Arbitral, que deve validar os termos finais do entendimento entre as partes.
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