Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

Fhoresp inicia boicote ao iFood e incentiva migração para aplicativos concorrentes

Fhoresp inicia boicote ao iFood, incentivando a migração para concorrentes que isentam taxas, enquanto entregadores lutam por melhores condições.

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
0:00 0:00

A Fhoresp, que representa 500 mil estabelecimentos em São Paulo, está boicotando o iFood, que domina 90% do mercado de entrega de comida. A federação critica as altas taxas cobradas pelo aplicativo e a falta de critérios de segurança para credenciar restaurantes. Eles estão incentivando os empresários a usarem concorrentes como Rappi e 99Food, que isentaram taxas. O diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, afirmou que as taxas do iFood são tão altas que os restaurantes praticamente trabalham para o aplicativo. Além disso, ele destacou que o iFood não exige alvarás de funcionamento, o que pode prejudicar a saúde pública. Recentemente, entregadores do iFood também fizeram greves pedindo melhores condições de trabalho e aumento nas taxas de entrega. O iFood, por sua vez, disse que respeita o direito à greve e está avaliando um possível aumento nas taxas de entrega para 2025, além de oferecer benefícios como seguro e planos de saúde para os entregadores.

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) está promovendo um boicote ao aplicativo iFood, que detém cerca de 90% do mercado de entrega de refeições. A entidade, que representa aproximadamente 500 mil estabelecimentos, critica as taxas elevadas cobradas pela plataforma e a falta de critérios de segurança no credenciamento de restaurantes.

O boicote foi impulsionado pela isenção de taxas anunciada por concorrentes como Rappi e 99Food, que buscam atrair empresários do setor. O diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, afirmou que as taxas do iFood são “exorbitantes” e que a empresa mantém uma relação predatória com seus parceiros. Pinto também destacou que o sistema de cadastramento do iFood facilita fraudes, colocando em risco a saúde pública.

Críticas ao iFood

A Fhoresp solicitou que o iFood exigisse alvarás de funcionamento e documentos da Vigilância Sanitária para credenciar restaurantes, mas a proposta foi rejeitada. Pinto ressaltou que essa falta de exigências compromete a procedência dos alimentos oferecidos aos consumidores. A 99Food, que voltou ao mercado em abril, também anunciou isenção de taxas por dois anos, oferecendo uma alternativa viável para os empresários.

Entregadores do iFood também se mobilizaram, realizando greves para reivindicar melhores condições de trabalho. Eles pedem um aumento na taxa mínima por entrega de R$ 6,50 para R$ 10,00 e um reajuste no valor pago por quilômetro rodado, de R$ 1,50 para R$ 2,50. Além disso, exigem a limitação das rotas de bicicleta a três quilômetros por pedido.

Resposta do iFood

O iFood declarou que respeita o direito à manifestação e mantém um diálogo aberto com os entregadores. A empresa informou que está avaliando um possível aumento na taxa mínima de entrega para 2025. Em nota, o iFood destacou que o ganho bruto por hora trabalhada na plataforma é quatro vezes maior que o salário mínimo-hora nacional e que oferece benefícios como seguro pessoal e planos de saúde.

A situação atual reflete um cenário de insatisfação tanto entre empresários quanto entre entregadores, evidenciando os desafios enfrentados no setor de entrega de refeições.

Relacionados:

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais