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Aramco registra queda de 4,6% no lucro e reduz dividendos em meio a pressão do petróleo

Aramco enfrenta queda de 4,6% no lucro e corta dividendos, pressionada por preços do petróleo e tensões comerciais. Impacto nas finanças sauditas é iminente.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A Saudi Aramco, a maior exportadora de petróleo do mundo, teve uma queda de 4,6% no lucro líquido do primeiro trimestre, totalizando US$ 26 bilhões. Essa redução é resultado da baixa nos preços do petróleo, que foram afetados por aumentos de produção da Opep+ e tensões comerciais, especialmente devido às tarifas dos EUA. O fluxo de caixa livre não foi suficiente para cobrir os dividendos, levando a empresa a cortar seu dividendo de 2025 em um terço, para US$ 85 bilhões. Essa decisão alivia a pressão financeira sobre a Aramco, mas também diminui uma importante fonte de receita para o governo saudita, que já enfrenta dificuldades financeiras. O preço do petróleo caiu para menos de US$ 60 o barril, enquanto a Aramco vendeu seu petróleo a um preço médio de US$ 76,30 no primeiro trimestre, comparado a US$ 83 no ano anterior. O governo saudita, que está investindo pesadamente para modernizar a economia, está vendo seu déficit aumentar, e a dívida subiu significativamente no primeiro trimestre.

A Saudi Aramco, maior exportadora de petróleo do mundo, anunciou uma queda de 4,6% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2025, totalizando US$ 26 bilhões. A empresa enfrenta desafios devido à baixa nos preços do petróleo, influenciados por aumentos de produção da Opep+ e tensões comerciais, especialmente as tarifas impostas pelos Estados Unidos.

O fluxo de caixa livre da Aramco não foi suficiente para cobrir os dividendos, mesmo com a redução do valor total distribuído. O lucro operacional caiu 5,3%, mas superou as expectativas de analistas. A empresa decidiu cortar seu dividendo de 2025 em um terço, reduzindo-o para US$ 85 bilhões, o que pode aliviar a pressão financeira, mas também impacta as receitas do governo saudita.

Impacto no Governo Saudita

A diminuição dos dividendos deve aumentar a pressão sobre o orçamento da Arábia Saudita, que já enfrenta estresse financeiro. O príncipe herdeiro Mohammed bin Salman está investindo pesadamente na modernização da economia, o que ampliou o déficit e fez a dívida do reino subir significativamente no primeiro trimestre.

Os contratos futuros do petróleo caíram para menos de US$ 60 o barril em Londres, enquanto a Aramco vendeu seu petróleo a um preço médio de US$ 76,30 no primeiro trimestre, comparado a US$ 83 no mesmo período do ano anterior. O governo saudita e seu fundo soberano possuem mais de 97% da Aramco, tornando a situação ainda mais crítica.

Repercussões no Mercado

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está pressionando a Opep+ a aumentar a produção e reduzir os preços do petróleo para controlar a inflação. Ele deve chegar a Riad na terça-feira, em uma turnê pelo Oriente Médio, que inclui visitas ao Catar e aos Emirados Árabes Unidos. A situação atual do mercado de petróleo e as decisões da Aramco são cruciais para a economia saudita e para a estabilidade financeira do reino.

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