12 de mai 2025
Apple planeja aumentar preços dos iPhones e atribuir mudanças a novos recursos
Apple planeja aumentar preços dos iPhones, atribuindo ajustes a inovações, enquanto transfere produção para a Índia para mitigar tarifas.
Valores dos smartphones da Apple podem aumentar ainda este ano (Foto: Apple/Divulgação)
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A Apple está avaliando um aumento nos preços dos novos modelos de iPhone que serão lançados ainda este ano. Segundo o Wall Street Journal, a empresa pretende justificar os ajustes com inovações em design e tecnologia, e não com as tarifas de importação dos Estados Unidos sobre produtos chineses.
As tarifas, que permanecem em 30%, impactam diretamente a produção dos iPhones, que ainda depende fortemente da China. O CEO da Apple, Tim Cook, já alertou que as tarifas podem resultar em US$ 900 milhões em custos adicionais neste trimestre. Apesar de a empresa ter transferido parte da produção para a Índia, os modelos mais caros, como os da linha Pro e Pro Max, continuam sendo fabricados na China.
A Apple já vendeu 65 milhões de iPhones nos Estados Unidos em 2024, com 36 a 39 milhões desses sendo modelos Pro ou Pro Max. A empresa enfrenta um dilema: aumentar os preços para compensar os custos das tarifas ou arriscar a participação de mercado, especialmente com concorrentes como a Samsung oferecendo recursos inovadores.
Produção na Índia
A Apple planeja aumentar a produção na Índia, que foi responsável por 13% a 14% das remessas globais de iPhones em 2024. A expectativa é que esse número dobre ainda este ano. No entanto, a infraestrutura das fábricas indianas ainda não suporta a produção em grande escala como a da China.
O aumento nos preços pode ser uma estratégia para amortecer os custos elevados e garantir a margem de lucro da empresa. O modelo mais barato do iPhone 16, por exemplo, foi lançado nos Estados Unidos com um preço inicial de US$ 799, mas poderá custar até US$ 1.142 devido às tarifas, segundo projeções.
A Apple busca equilibrar a produção e minimizar os impactos das tarifas, enquanto continua a depender da China como fornecedor essencial. A situação permanece complexa, com a empresa tentando navegar entre as pressões tarifárias e a necessidade de inovação em seus produtos.
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