13 de mai 2025

Mercado Livre registra crescimento de 37% na receita e recebe avaliações positivas de bancos
Mercado Livre reporta crescimento de 37% na receita do 1T25, com analistas elevando projeções de preço alvo das ações.
Foto:Reprodução
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O Mercado Livre (MELI34) teve um desempenho positivo no primeiro trimestre de 2025 (1T25), com crescimento de 37% na receita líquida, totalizando US$ 5,94 bilhões. O resultado superou as expectativas do mercado, impulsionado pela expansão do volume bruto de mercadorias (GMV), que cresceu 17,3% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 13,3 bilhões.
Os bancos Morgan Stanley e Itaú BBA elevaram suas projeções de preço-alvo para as ações da empresa. O Morgan Stanley ajustou o valor de US$ 2.560 para US$ 2.850, mantendo a recomendação de compra. O Itaú BBA foi mais otimista, revisando o preço-alvo para US$ 3.133, destacando a melhora operacional e o crescimento em e-commerce e serviços financeiros.
Desempenho na Argentina
A operação na Argentina foi um dos principais fatores para o resultado positivo. O lucro de contribuição no país aumentou 190% na comparação anual, atingindo US$ 648 milhões. O Itaú BBA observou que a Argentina continua a surpreender, levando a uma elevação de 5% nas estimativas de lucro líquido para 2025 e 2026, que agora são de US$ 2,58 bilhões e US$ 3,51 bilhões, respectivamente.
O desempenho foi beneficiado por um descompasso entre a inflação local, estimada em 69%, e a desvalorização cambial média de 21%, que elevou os resultados reportados em dólares. Apesar da expectativa de convergência entre inflação e câmbio, a margem de contribuição da Argentina deve permanecer elevada.
Investimentos e Expansão
O Mercado Livre planeja investir R$ 34 bilhões no Brasil em 2025, um aumento de 47,8% em relação ao ano anterior. O vice-presidente sênior da companhia, Fernando Yunes, anunciou que a empresa pretende gerar cerca de 14 mil empregos no país, totalizando mais de 50 mil funcionários até o final do ano.
Os recursos serão direcionados para ampliar a infraestrutura logística, desenvolver tecnologia e financiar ações de fidelização de usuários. O crescimento das vendas de produtos próprios (1P) foi de 64%, totalizando US$ 600 milhões no trimestre, superando a receita dos serviços de comércio, que subiram 27%.
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