A MRV, a maior construtora do Brasil, anunciou que pretende voltar a pagar dividendos em março de 2027. A empresa não distribui dividendos desde 2022 e está focada em reduzir sua dívida, especialmente a que vem de sua unidade nos Estados Unidos, chamada Resia. Para isso, a MRV planeja vender ativos nos EUA e espera arrecadar cerca de US$ 400 milhões, incluindo a venda de nove terrenos que estão quase negociados. A construtora também quer diminuir sua dívida em mais de R$ 2 bilhões em um ano. O diretor financeiro, Ricardo Paixão, afirmou que a expectativa é melhorar a situação financeira da empresa e que a relação entre dívida e lucro está em 1,7 vez. Ele acredita que a alavancagem pode chegar perto de zero em dois ou três anos. A MRV atua principalmente no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e não vê riscos de interrupções nesse programa devido às eleições presidenciais de 2026. Paixão está em Nova York para se encontrar com investidores e comentou que os investidores estrangeiros estão mais otimistas em relação ao Brasil do que os próprios brasileiros.
A MRV, maior construtora do Brasil, anunciou a intenção de retomar o pagamento de dividendos em março de 2027, após não realizar pagamentos desde 2022. O diretor financeiro da empresa, Ricardo Paixão, revelou que a decisão depende dos resultados financeiros deste ano.
A construtora enfrenta desafios relacionados à sua alavancagem, especialmente devido à sua unidade nos Estados Unidos, a Resia. Para melhorar sua situação financeira, a MRV planeja levantar US$ 400 milhões com a venda de ativos nos EUA, incluindo nove terrenos que estão em negociação avançada.
Paixão afirmou que os investidores devem observar um cenário financeiro mais positivo até o final deste ano. A expectativa é gerar US$ 270 milhões em caixa em 2025 e US$ 480 milhões acumulados em dois anos. A empresa também visa reduzir sua dívida em mais de R$ 2 bilhões em um ano, simplificando seu portfólio e focando nas principais cidades brasileiras.
Desempenho e Expectativas
As ações da MRV enfrentaram queda após a divulgação do balanço, que levantou preocupações sobre o nível de endividamento da empresa. A razão entre a dívida líquida e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) está em cerca de 1,7 vez. Paixão expressou a expectativa de reduzir a alavancagem para próximo de zero nos próximos dois ou três anos.
A MRV, que atua principalmente no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, não prevê interrupções na iniciativa devido às eleições presidenciais de 2026. O diretor financeiro destacou que não há risco de um novo presidente acabar com o programa, reforçando a confiança na continuidade das operações.
Paixão está em Nova York para reuniões com investidores e observou que o interesse internacional no Brasil é maior do que o dos próprios brasileiros.
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