20 de mai 2025
Empresas de commodities adotam estratégias de eficiência e controle de custos em 2025
Empresas como Gerdau, Klabin, Suzano e CBA adotam estratégias focadas em eficiência e controle de custos em meio a um cenário econômico desafiador.
Foto: Julio Cesar/AFP/Getty Images
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As empresas Gerdau, Klabin, Suzano e Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) estão adotando estratégias distintas para enfrentar um ambiente macroeconômico desafiador, segundo análise do Itaú BBA. O relatório, divulgado no domingo (18), destaca o foco em eficiência, controle de custos e disciplina na alocação de capital.
A Gerdau observa uma recuperação nos Estados Unidos, com margens em alta e uma carteira de pedidos diversificada. A empresa projeta resultados positivos para o segundo e terceiro trimestres, impulsionados pela demanda em setores como energia solar e logística. No entanto, enfrenta desafios no Brasil, onde a concorrência intensa tem pressionado as margens. A Gerdau planeja melhorar sua eficiência operacional e reduzir custos, com investimentos focados em energia e mineração.
Klabin e Suzano
A Klabin está entrando em uma nova fase de geração de caixa, após concluir grandes projetos. A expectativa é que a alavancagem líquida caia de 3,9 vezes para 3,2 vezes até o final do ano. A empresa se concentrará em pequenos projetos de eficiência, sem grandes expansões até 2026. A demanda por celulose de fibra longa, especialmente no mercado de produtos de higiene, é uma das apostas da Klabin.
A Suzano, por sua vez, busca ampliar sua competitividade na produção de celulose de fibra curta. A meta é reduzir o custo total por tonelada de R$ 2.200 para R$ 1.900 até 2027, liberando mais de US$ 800 milhões anuais em caixa. A empresa também está focada na substituição de fibras longas por curtas em mercados estratégicos, como papel tissue.
CBA e Eficiência Operacional
A CBA destaca avanços em sua eficiência operacional, especialmente no segmento de downstream. A empresa mantém margens estáveis, mesmo em um cenário desafiador para o preço do alumínio. O foco em contratos de energia de longo prazo e melhorias na produção são fundamentais para a redução de custos. A CBA busca integrar suas operações de mineração, refino e produção para aumentar a produtividade.
Essas estratégias refletem a cautela das empresas diante de um mercado incerto, priorizando a geração de caixa e o retorno aos acionistas.
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