A Electrolux está construindo um complexo imobiliário sustentável chamado Greenhouse Sthlm Development em Estocolmo, que terá 114 apartamentos. As vendas já começaram, e 40 unidades foram negociadas. O projeto, que não recebe apoio do governo, busca ajudar na crise habitacional da Suécia. Ulrika Kagstrom, responsável pelo empreendimento, destaca que a construção é feita com madeira e inclui um jardim comunitário no telhado. Os apartamentos variam de 28 a 65 metros quadrados e custam cerca de R$ 1,5 milhão. A Electrolux quer atrair pessoas e empresas para a área, que é uma das mais reguladas do mundo. No sistema sueco, quem compra um apartamento não é o dono do imóvel, mas sim um membro de uma associação de moradores que administra o prédio. A crise habitacional no país é grave, com muitas cidades enfrentando falta de moradias e longas listas de espera. O governo está tentando reformar o sistema para facilitar a compra do primeiro imóvel para os jovens.
A Electrolux está investindo em um complexo imobiliário sustentável em Estocolmo, chamado Greenhouse Sthlm Development, que contará com 114 apartamentos. As vendas já começaram, com 40 unidades já negociadas. O projeto, que não recebe subsídios do governo, visa enfrentar a crise habitacional na Suécia.
O complexo, localizado em Stadshagen, terá 85 mil metros quadrados, dos quais 40 mil serão destinados a residências. A construção, que utiliza madeira sustentável, inclui um jardim comunitário no rooftop. Ulrika Kagstrom, chefe do projeto, destaca que a Electrolux não se tornará uma agência imobiliária, mas busca atrair empresas e moradores para a região.
Os apartamentos variam entre 28 e 65 metros quadrados, com preços em torno de R$ 1,5 milhão. Os primeiros moradores devem se mudar ainda este mês. O mercado imobiliário sueco enfrenta desafios, como alta regulação e preços elevados, o que torna a construção de novos imóveis uma tarefa complexa.
A Electrolux, que faturou cerca de R$ 70 bilhões em 2024, está se aventurando em um setor que apresenta dificuldades. Desde 2006, a Suécia enfrenta uma baixa taxa de construção e consumidores endividados. O sistema de propriedade de apartamentos no país é baseado em associações de moradores, o que limita a liberdade de aluguel e a possibilidade de exploração de preços.
A crise habitacional já impactou governos, como o do ex-primeiro-ministro Stefan Lofven, que renunciou após tentar flexibilizar os preços de aluguel. Atualmente, 255 das 290 cidades suecas relatam déficit habitacional, e as listas de espera para moradia podem levar anos. O governo sueco propôs reformas para facilitar a compra do primeiro imóvel por jovens, buscando mitigar a crise.
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