A Goldman Sachs atualizou a classificação da Cummins, fabricante de motores e sistemas de energia, para “compra” e aumentou o preço-alvo das ações para $431, prevendo uma forte demanda por produtos de geração de energia. O analista Jerry Revich destacou que a empresa deve ter margens de lucro maiores e que a demanda por caminhões nos EUA está se recuperando, apesar de uma queda nos estoques de caminhões usados. Ele também mencionou que a Cummins melhorou suas margens de lucro nos sistemas de energia e que o setor de máquinas está em um momento positivo. As ações da Cummins subiram mais de 2% após a atualização, mas a maioria dos analistas ainda é cautelosa em relação ao papel, com 15 dos 24 analistas recomendando “manter” as ações.
A Cummins, fabricante de motores e sistemas de energia, recebeu uma atualização positiva da Goldman Sachs, que elevou sua classificação para “compra” e aumentou o preço-alvo das ações para $431, prevendo uma demanda robusta por produtos de geração de energia. A nova meta representa um potencial de valorização de 36% em relação ao fechamento da última sexta-feira.
O analista Jerry Revich destacou que a empresa pode se beneficiar de uma maior lucratividade nos sistemas de energia, além de uma expectativa de demanda por caminhões nos Estados Unidos que foi significativamente reduzida. A análise também aponta para uma diminuição de 30% no estoque de caminhões usados, o que pode impactar positivamente o mercado.
Expectativas de Crescimento
Revich observou que a Cummins expandiu suas margens de lucro nos sistemas de energia, que historicamente variavam entre 5% e 10%, para uma taxa atual de 15% a 20%. Essa expansão é atribuída à transição para uma precificação baseada em valor e à ampliação da capacidade de produção, especialmente para geradores de grande porte, incluindo aqueles voltados para data centers.
O analista também mencionou que o setor de máquinas está em um ponto de inflexão positiva, com a oferta de equipamentos se recuperando após três anos de dificuldades. As expectativas de margem foram ajustadas, levando em conta os desafios tarifários, e as avaliações parecem razoáveis em relação aos ganhos em um ciclo médio.
Apesar da atualização otimista, a maioria dos analistas permanece cautelosa em relação às ações da Cummins. Dados da LSEG indicam que 15 dos 24 analistas que cobrem a empresa recomendam manter as ações, enquanto oito têm uma classificação de compra ou forte compra. O preço-alvo médio sugere um potencial de valorização de 11%.
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