Nike enfrenta dificuldades e analista vê futuro incerto para a marca icônica

Nike enfrenta críticas severas e queda nas ações

Josh Brown, CEO da Ritholtz Wealth Management, afirmou que a Nike não está se preparando para uma recuperação bem-sucedida. Em entrevista ao programa "Halftime Report" da CNBC, ele destacou que a marca de calçados não está acompanhando a concorrência e depende de celebridades que estão perdendo popularidade. As ações da Nike caíram 19% neste ano, após uma queda de 30% em 2024.

Brown mencionou que ícones como LeBron James e Michael Jordan, que já foram fundamentais para a marca, estão envelhecendo e não atraem mais o mesmo público. Ele descreveu a situação da Nike como uma "faca caindo", indicando que a empresa enfrenta um cenário desafiador. A expectativa de vendas da Nike para o quarto trimestre fiscal é de uma queda no "limite inferior" da faixa de "médios dígitos", muito abaixo do que analistas previam.

Desafios e estratégias da Nike

Apesar de ter superado as expectativas de Wall Street no terceiro trimestre fiscal, a Nike continua a enfrentar dificuldades. Brown observou que a ação da empresa está em um mínimo de oito anos, com quedas constantes mesmo após resultados positivos. A Nike anunciou recentemente que aumentará os preços de uma ampla gama de calçados e roupas, em resposta a tarifas que podem impactar seus lucros.

O CEO da Ritholtz Wealth Management destacou que a Nike tem se sustentado vendendo modelos clássicos, como os Air Force Ones e Jordans. No entanto, isso não é suficiente para enfrentar a concorrência crescente. Brown alertou que novas marcas estão surgindo e forçando a Nike a adotar uma postura defensiva em mercados-chave, como o de corrida.