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Invepar e Mubadala enfrentam disputa antes de RJ de R$ 670 milhões

Invepar enfrenta impasse com Mubadala e pode solicitar recuperação judicial de R$ 670 milhões após rejeição de acordo de standstill.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A Invepar, que controla o aeroporto de Guarulhos, está enfrentando problemas financeiros e suas negociações com a Mubadala, sua principal credora, estão paradas. A empresa tentou um acordo de standstill, mas ele foi rejeitado, o que levou a um impasse. A Mubadala, que tem cerca de R$ 325 milhões em debêntures da Invepar, afirma que a empresa não se comunicou antes de parar os pagamentos. Desde a recusa do acordo, as conversas entre as partes praticamente cessaram. A Invepar conseguiu uma proteção judicial que lhe dá um mês para se reorganizar financeiramente. Os acionistas da Invepar se reunirão em breve para decidir sobre a possibilidade de recuperação judicial, que pode envolver R$ 670 milhões. A Mubadala acredita que a recuperação judicial pode ser uma solução, pois possui garantias que a favorecem. A Invepar contratou especialistas para ajudar na reestruturação e busca um caminho viável com seus credores.

As negociações entre a Invepar e a Mubadala, sua principal credora, estão paralisadas a poucos dias de uma assembleia de acionistas que pode levar a empresa a solicitar recuperação judicial de R$ 670 milhões. A Invepar havia proposto um acordo de standstill, que foi rejeitado pelo fundo soberano de Abu Dhabi, levando a um impasse nas conversas.

A Mubadala, que possui cerca de R$ 325 milhões em debêntures da Invepar, considera que a empresa não buscou diálogo antes de interromper os pagamentos. Desde a recusa do acordo, a comunicação entre as partes praticamente cessou. O standstill era visto como uma alternativa à recuperação judicial, que agora se torna uma possibilidade iminente.

Recentemente, a Invepar obteve uma medida cautelar na Justiça do Rio, garantindo um mês de proteção contra credores. A empresa argumenta que a deterioração nas relações com a Mubadala contribuiu para sua situação financeira. A Mubadala, por sua vez, alega que a Invepar não repassou valores de vendas e receitas, o que levou à antecipação do vencimento da dívida.

Situação Atual

Os acionistas da Invepar, incluindo os fundos de pensão Previ, Petros e Funcef, se reunirão na próxima quinta-feira para decidir o futuro da companhia. A Invepar, que já passou por diversas reestruturações de dívida, enfrenta um momento crítico, com a operação do aeroporto de Guarulhos sendo seu único ativo relevante.

Interlocutores da Mubadala afirmam que a recuperação judicial pode ser uma solução, pois o fundo possui garantias que o colocam em uma posição favorável. A Invepar, por sua vez, contratou o banco BR Partners e escritórios de advocacia para auxiliar na reestruturação e recuperação.

A situação da Invepar é complexa e reflete a fragilidade de suas finanças, com a possibilidade de que ativos, como a operação de Guarulhos, sejam discutidos em futuras negociações. A Mubadala, em nota, reafirmou seu compromisso em buscar soluções sustentáveis, enquanto a Invepar continua a trabalhar para encontrar um caminho viável junto a seus credores.

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