27 de jun 2025
Serena Energia se aproxima da saída da Bolsa após decisão de acionistas
Acionistas da Serena dispensam oferta pública de aquisição, facilitando fechamento de capital com a entrada do GIC e saída da Tarpon.

Parque eólico da Serena: Tarpon comprou o equivalente a 1,5% do capital por meio de outro veículo (Foto: Divulgação)
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Um grupo de acionistas que detém mais de 80% do capital da Serena (SRNA3) optou por dispensar a oferta pública de aquisição (OPA) protocolada em maio. Com essa decisão, a cláusula de poison pill do estatuto da ex-Omega Energia não será aplicada, facilitando o fechamento de capital da empresa.
A mudança no controle acionário da Serena ocorre com a entrada do GIC, fundo soberano de Cingapura, e a saída da Tarpon, acionista de longa data. A Actis, maior acionista da companhia, também está envolvida no processo. O fechamento de capital implica a conversão do registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de categoria "A" para "B", resultando na saída da empresa da B3.
A proposta de aquisição, que oferece R$ 11,74 por ação, está sob análise da CVM. No pregão de ontem, as ações da Serena fecharam a R$ 11,63. A Actis, que entrou na Serena em 2022 a um preço de R$ 16 por ação, busca um parceiro para viabilizar a operação, considerando o alto custo envolvido.
Antonio Bastos, fundador da empresa e detentor de 12,3% das ações, deve participar da oferta, integrando um veículo criado pela Actis e o GIC. Ele continuará à frente da companhia. A Serena destacou que o lançamento efetivo da OPA depende do cumprimento de condições precedentes, incluindo aprovações regulatórias e consentimentos de terceiros.
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