Economia

Área de plantio de arroz e feijão cai, enquanto soja e milho se destacam no Brasil

Queda na área plantada de arroz e feijão no Brasil é compensada por aumento de produtividade; governo avalia apoio ao setor.

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A área de plantio de arroz e feijão no Brasil caiu mais de 30% nos últimos 19 anos, enquanto a de soja e milho mais que dobrou. Essa mudança se deve a altos custos e baixa rentabilidade, levando os agricultores a optarem por culturas mais lucrativas. Apesar da redução na área plantada, a produtividade desses grãos aumentou, permitindo que a produção ainda atenda à demanda.

O governo está considerando implementar políticas para apoiar o cultivo de arroz e feijão, como a redução de juros e a melhoria do seguro agrícola. O arroz teve uma queda de 43% na área plantada, enquanto o feijão recuou 32%. Em contrapartida, a soja cresceu 108% e o milho, 63%, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Embora a área plantada tenha diminuído, a quantidade colhida se manteve estável, devido ao aumento da produtividade. Os preços do arroz e do feijão caíram, com o arroz apresentando uma queda de 4% e o feijão de 24,35% no último ano. A produção de arroz e feijão é menos lucrativa, com custos de produção superiores aos de soja e milho, o que desmotiva os agricultores.

O custo de produção do arroz ultrapassa R$ 12 mil por hectare, enquanto o feijão chega a R$ 13 mil. A desvalorização do real e os altos custos logísticos também impactam a rentabilidade. Apesar dos desafios, a situação dos produtores de arroz melhorou, com o faturamento subindo de R$ 18 bilhões em 2006 para R$ 25 bilhões no ano passado.

As áreas plantadas de arroz e feijão cresceram 6% e 16%, respectivamente, da safra de 2022/2023 para a atual. O governo deve usar estoques públicos para manter os preços acessíveis e atrativos para os agricultores. A necessidade de um seguro agrícola mais eficiente e barato é destacada por especialistas, que apontam a importância de aumentar o consumo interno e expandir o mercado externo.

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