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Vinhos da Mediterrâneo são debatidos em congresso sobre mudanças climáticas e cultura

Simpósio sobre vinhos da Mediterrâneo discute tipicidade e mudanças climáticas, revelando desafios e conexões entre regiões vinícolas.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Recentemente, aconteceu o primeiro simpósio sobre vinhos do Mediterrâneo na região do Alt Empordà, na Catalunha. Especialistas se reuniram para discutir a singularidade dos vinhos locais e os efeitos das mudanças climáticas na viticultura. O evento contou com a participação de vinicultores de vários países, incluindo Turquia e Espanha, e abordou questões sobre a relação entre diferentes regiões vinícolas do Mediterrâneo. Os participantes degustaram vinhos de diferentes origens e discutiram a importância de adaptar a viticultura às novas condições climáticas, que estão mudando rapidamente. Conferências sobre o aquecimento global e sua influência na viticultura também foram destaque, com especialistas alertando para o aumento da temperatura da água do mar e suas consequências. Além disso, um sommelier famoso falou sobre a diversidade dos vinhos e a necessidade de cooperação entre culturas, mencionando a crise migratória na região. O simpósio buscou refletir sobre como as mudanças globais afetam a produção local de vinhos.

Recentemente, a região do Alt Empordà, na Catalunha, sediou o primeiro simpósio sobre vinhos do Mediterrâneo. O evento, realizado em março, reuniu especialistas para discutir a tipicidade dos vinhos locais e os efeitos das mudanças climáticas na viticultura.

O simpósio contou com a presença de Javier Suqué, proprietário do grupo vitivinícola Perelada, que questionou a existência de uma tipicidade mediterrânea. Participaram cerca de vinte vinícolas de países como Turquia, Espanha, Líbano, Marrocos e Croácia, além de uma dezena de especialistas e uma centena de profissionais do setor.

Os participantes degustaram vinhos de diferentes regiões, como o Bandol 2016 do Château de Pibarnon e o libanês Château Musar 2018. Os produtores destacaram a importância do legado vitivinícola e as adaptações necessárias para enfrentar os desafios climáticos, como a crescente escassez de água.

Mudanças Climáticas

Uma das conferências mais esperadas foi apresentada pela climatologista marroquina Maria Snoussi e pela agrônoma francesa Nathalie Ollat. Elas alertaram que a Méditerranée se aquece 20% mais rápido que o restante do mundo, o que impacta diretamente a viticultura e a vida de cerca de 150 milhões de pessoas na região.

O sommelier Josep Roca, do restaurante El Celler de Can Roca, também abordou a importância da diversidade de variedades de uvas e a necessidade de intercâmbios culturais. Ele mencionou a colaboração com chefs turcos e a questão migratória, ressaltando a interconexão entre as civilizações ao redor do Mediterrâneo.

O simpósio não apenas promoveu a troca de experiências entre vinicultores, mas também levantou questões sobre o futuro da viticultura na região, enfatizando a necessidade de repensar as práticas locais em um contexto global.

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