A Comissão Europeia propôs mudanças nas regras sobre vinhedos para ajudar a indústria do vinho, que enfrenta a redução do consumo de álcool e as mudanças climáticas. A proposta inclui flexibilizar as regras de arrachamento e replantação de vinhedos e criar a categoria “vin sans alcool” para produtos com até 0,5% de álcool. A ideia é combater a sobraprodução e dar mais liberdade aos países da UE. Além disso, a Comissão quer aumentar o apoio financeiro para adaptar os vinhedos às novas condições climáticas. A proposta, que já foi aprovada pelos países da UE com algumas mudanças, agora segue para o Parlamento Europeu e deve ser implementada até 2026. A União Europeia responde por 60% da produção mundial de vinho e espera uma queda no consumo, que deve chegar a 19,8 litros por pessoa até 2035, refletindo a mudança nos hábitos de consumo.
A Comissão Europeia anunciou uma proposta para flexibilizar as regras de arrachamento e replantação de vinhedos, além de introduzir a menção “vin sans alcool” para produtos com até 0,5% de álcool. Essa iniciativa visa adaptar a indústria vitivinícola da União Europeia, que enfrenta desafios como a redução do consumo de álcool e os impactos das mudanças climáticas.
A proposta, divulgada no final de março, busca combater a sobraprodução e oferecer maior flexibilidade aos Estados membros nas operações de arrachamento. A Comissão também pretende aumentar o teto das ajudas europeias de 50% para 80% dos investimentos necessários para adaptar os vinhedos às novas condições climáticas. Os países da UE já validaram o plano, com algumas modificações, como a isenção de obrigações de rotulagem para vinhos destinados à exportação.
Novas Diretrizes de Rotulagem
Para enfrentar a mudança nos hábitos de consumo, a Comissão Europeia propõe ainda o desenvolvimento de vinhos sem álcool e de baixa graduação alcoólica. A nova definição de “vin sans alcool” foi aceita, embora tenha gerado controvérsias entre os produtores. A rotulagem de produtos com teor alcoólico reduzido, acima de 0,5%, foi alterada para “a baixa graduação alcoólica”, substituindo a antiga expressão “light”.
A proposta agora segue para o Parlamento Europeu, com expectativa de implementação até 2026. A União Europeia é responsável por 60% da produção mundial de vinho e enfrenta uma previsão de queda de 1% no consumo anual, que deve chegar a 19,8 litros por pessoa até 2035. Essa mudança reflete a transformação dos estilos de vida e o crescente interesse por alternativas de bebidas com menor teor alcoólico.
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