No final de 2024, o Ministério da Cultura autorizou a captação de R$ 800 mil pela Mollica Rosa Filmes para a produção da peça “Efeito Vênus”, inspirada no livro “A bruxa de Portobello”, de Paulo Coelho, lançado em 2006. Os produtores descrevem o espetáculo como “um convite à rendição à essência divina que existe em […]
No final de 2024, o Ministério da Cultura autorizou a captação de R$ 800 mil pela Mollica Rosa Filmes para a produção da peça “Efeito Vênus”, inspirada no livro “A bruxa de Portobello”, de Paulo Coelho, lançado em 2006. Os produtores descrevem o espetáculo como “um convite à rendição à essência divina que existe em cada um de nós, aquilo que nos mantém vivos”.
Entretanto, Paulo Coelho não apenas não deu autorização para a montagem, como também não foi consultado sobre o projeto. Em declaração, o autor expressou sua surpresa, afirmando: “Não tenho a menor ideia do que seja. Ninguém pediu autorização. Devem estar usando meu nome.”
A situação levanta questões sobre os direitos autorais e a utilização de obras literárias sem o consentimento do autor. A falta de comunicação entre os produtores e Coelho pode gerar repercussões legais e éticas no cenário cultural brasileiro.
A peça, apesar de sua proposta artística, enfrenta um desafio significativo ao não contar com a aprovação do autor original, o que pode impactar sua recepção e credibilidade junto ao público e à crítica.
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