O pai inicia um longo sermão sobre o vício em telas, alertando o filho sobre os perigos do uso excessivo de celulares. Ele menciona estudos que mostram como esses dispositivos afetam a concentração e a vida social. A mãe complementa o discurso, incentivando o filho a explorar o mundo fora das telas. No entanto, a […]
O pai inicia um longo sermão sobre o vício em telas, alertando o filho sobre os perigos do uso excessivo de celulares. Ele menciona estudos que mostram como esses dispositivos afetam a concentração e a vida social. A mãe complementa o discurso, incentivando o filho a explorar o mundo fora das telas. No entanto, a prática familiar contradiz a teoria, pois logo após, ambos se acomodam no sofá, cada um com seu aparelho, ignorando a conversa.
O filho observa que, apesar das boas intenções, os pais não aplicam o que pregam. Ele se torna ciente da hipocrisia presente nas falas, enquanto se vê imerso em um ambiente digital que valoriza o cancelamento e a superioridade moral. Os “paladinos digitais” buscam constantemente por erros alheios, alimentando um ciclo de linchamento virtual que gera engajamento e visibilidade nas redes sociais.
Além disso, a figura do influencer se destaca, promovendo discursos sobre relacionamentos e desconstrução de masculinidade, mas que, na vida real, apresenta comportamentos tóxicos e destrutivos. Essa dualidade entre o que é dito e o que é feito revela uma hipocrisia crescente, onde a imagem pública contrasta com a realidade pessoal.
O autor expressa um cansaço em relação a essa impostura generalizada, onde muitos falam sobre virtudes, mas poucos as praticam. Ele sugere que é hora de valorizar aqueles que realmente agem de acordo com suas palavras, em vez de se deixar levar por discursos vazios e contraditórios.
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