A exposição “Brasil! Brasil! O nascimento do modernismo” foi apresentada à imprensa na Royal Academy of Arts, em Londres, na última quinta-feira (23). Roberta Saraiva Coutinho, uma das curadoras, destacou a importância da mostra, afirmando que é um “momento único para ver as obras-primas de um país magnífico”. A exposição, que ficará aberta ao público […]
A exposição “Brasil! Brasil! O nascimento do modernismo” foi apresentada à imprensa na Royal Academy of Arts, em Londres, na última quinta-feira (23). Roberta Saraiva Coutinho, uma das curadoras, destacou a importância da mostra, afirmando que é um “momento único para ver as obras-primas de um país magnífico”. A exposição, que ficará aberta ao público de 28 de março a 21 de abril, reúne mais de 130 obras de dez artistas do modernismo brasileiro, abrangendo um período de aproximadamente 60 anos da arte no Brasil.
Adrian Locke, também curador da exposição, explicou que o modernismo brasileiro surgiu no início do século XX, influenciado por correntes europeias como cubismo e surrealismo, mas com um foco na cultura local. A mostra inclui obras de renomados artistas como Tarsila do Amaral e Cândido Portinari, além de fotografias e esculturas. A exposição teve sua estreia europeia no Zentrum Paul Klee, na Suíça, e agora é recebida em Londres, onde a Royal Academy já havia promovido uma mostra sobre o tema em 1944.
Roberta acredita que a exposição ajudará a divulgar a arte brasileira na Europa, ressaltando que “é importante que o Brasil seja reconhecido também por sua arte”. A curadora destacou que a mostra apresenta individualmente a trajetória de cada artista, permitindo observar a evolução do modernismo entre as décadas de 1920 e 1950. A ideia para a exposição surgiu em 2019, quando Fabienne Eggelhoffer, do Zentrum Paul Klee, visitou o Brasil e se encantou com a arte local.
A mostra conta com obras de instituições públicas e colecionadores brasileiros, incluindo a Pinacoteca e o Museu de Arte Moderna. Rebecca Bray, outra curadora, mencionou que a Royal Academy se sentiu motivada a trazer a nova exposição devido à sua história com o modernismo brasileiro, considerando que “de certa forma, ela está voltando para casa”.
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