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Clutter e criatividade marcam a edição de 2025 da Outsider Art Fair

A Outsider Art Fair de 2025 apresenta 66 expositores no Metropolitan Pavilion. Destaque para obras de artistas com deficiência e coletivos de prisioneiros. Della Wells exibe colcha de 10 pés, unindo folclore e ativismo negro. I Made Griyawan traz pinturas balinesas vibrantes, desafiando convenções. Edição mais contida, mas ainda rica em criatividade e autenticidade.

Bill Miller 'The River', (2025). (Foto: dieFirma)

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A Outsider Art Fair, que abriu ao público na quinta-feira, destaca-se pela sua diversidade, mas também pela desordem que permeia os estandes. Enquanto alguns trabalhos capturam a essência de uma mente criativa, outros podem parecer excessivamente elaborados. Esta edição, mais contida em comparação com a anterior, ainda reflete a confusão sobre o que é considerado autenticidade em um mercado dominado por convenções. Com 66 expositores no Metropolitan Pavilion, em Manhattan, a feira apresenta obras que desafiam normas sociais, como as de artistas com deficiência intelectual, destacando o trabalho da Creativity Explored e do Progressive Artist Studio Collective.

Entre as obras notáveis, está a colagem de Della Wells, que apresenta um quilt de bandeira americana, simbolizando a união de uma mulher negra e um galo humano. O ambiente é carregado, com retratos de ativistas negras que olham desafiadoramente para o público. Outro destaque é a pintura de I Made Griyawan, que utiliza cores vibrantes para retratar crianças segurando balões, rompendo com as convenções tradicionais da pintura balinesa. A obra reflete uma fusão de mitologia humana e budista, criando um diálogo visual dinâmico.

A Feheley Fine Arts apresenta artistas inuit, como Annie Pootoogook e Kenojuak Ashevak, cujas obras transmitem a beleza e a inquietação das paisagens árticas. Além disso, as galerias Fleisher/Ollman e Ricco/Maresca exibem coleções de artistas renomados, incluindo um desenho vibrante de Martín Ramírez e uma peça impactante de Aloïse Corbaz. Essas obras refletem a riqueza da arte outsider e a importância de suas narrativas.

Por fim, o espaço curado por Mateus Nunes traz uma coleção de arte brasileira do meio do século, destacando a iconografia única de Mirian Inêz da Silva e Chico da Silva. A escultura de uma máscara de crocodilo feita de plástico triturado é um dos pontos altos, proporcionando uma experiência visual que convida o espectador a revisitar as obras. A Outsider Art Fair continua a ser um espaço vital para a expressão artística não convencional, desafiando percepções e celebrando a criatividade em suas formas mais autênticas.

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