O Museu do Gato das Américas, inaugurado em Petrópolis (RJ), é o primeiro espaço dedicado exclusivamente aos felinos no continente. A fundadora, Lucimere Mazurec, de 54 anos, criou o museu como uma forma de lidar com a perda de seu filho, Johann, que faleceu em um acidente há oito anos. A paixão por gatos, especialmente […]
O Museu do Gato das Américas, inaugurado em Petrópolis (RJ), é o primeiro espaço dedicado exclusivamente aos felinos no continente. A fundadora, Lucimere Mazurec, de 54 anos, criou o museu como uma forma de lidar com a perda de seu filho, Johann, que faleceu em um acidente há oito anos. A paixão por gatos, especialmente por Kiba, o siamês que Johann deixou, ajudou Lucimere a encontrar um novo propósito em sua vida.
O museu, que ocupa um casarão no Centro Histórico de Petrópolis, possui três salas temáticas, incluindo uma dedicada aos signos e outra chamada “cantinho da saudade”, onde os visitantes podem recordar seus animais de estimação que partiram. A inauguração ocorreu no aniversário de Lucimere e contou com a presença de Xartrux, o maior gato do mundo, que foi uma atração especial. A maior parte do acervo foi adquirida por meio de doações, e artistas locais também expõem suas obras no espaço.
Lucimere enfatiza a importância do museu para mães que, como ela, enfrentam a dor da perda de um filho. Ela acredita que é possível transformar essa dor em algo positivo e encoraja outras mães a não perderem a esperança. O museu é um tributo à memória de Johann e à conexão que ele tinha com os gatos, refletindo a ideia de que a arte pode ajudar na superação de traumas.
Com apenas três museus semelhantes no mundo, localizados na Malásia, Istambul e Amsterdã, o Museu do Gato das Américas se destaca como um espaço único. Os visitantes podem conhecer mais sobre a relação entre humanos e gatos, além de apreciar obras de arte que celebram a vida desses animais. O museu está aberto aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h, com ingressos a R$ 10.
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