O Ford Ka, que chegou ao Brasil em 1997, recebeu muitas críticas sobre seu design, com o público criando apelidos negativos para o carro. Para mudar essa imagem, em 1998, a Ford lançou a iniciativa “ART Ka”, convidando seis artistas plásticos brasileiros para transformar o carro em obras de arte. Os artistas, como Aldemir Martins e Gustavo Rosa, tiveram liberdade para personalizar os veículos, que foram expostos em locais públicos de São Paulo, como o Parque Ibirapuera. Uma das obras mais conhecidas, chamada “Lady Bug”, de Gustavo Rosa, foi mostrada no Salão do Automóvel de São Paulo, mas não teve a atenção esperada. Depois da exposição, os carros foram repintados e voltaram a ser usados pela Ford, sendo vendidos depois como carros normais, sem que os novos donos soubessem que tinham em mãos obras de arte.
O Ford Ka, lançado no Brasil em mil novecentos e noventa e sete, enfrentou críticas severas sobre seu design, levando o público a criar apelidos negativos para o modelo. Para reverter essa imagem, a montadora lançou em mil novecentos e noventa e oito a iniciativa “ART Ka”.
Seis renomados artistas plásticos brasileiros foram convidados a transformar o carro em obras de arte. A proposta visava combater as críticas ao design, que incluíam comentários sobre a aparência e o espaço interno do veículo. O público chegou a apelidar o Ka de forma pejorativa, sugerindo que ele era “feio por fora e apertado por dentro”.
A iniciativa foi coordenada por Carlos Von Schmidt, crítico de arte e curador da Bienal de Arte de São Paulo. Ele selecionou artistas como Aldemir Martins, José Roberto Aguilar, Claudio Tozzi, Gustavo Rosa, Ivald Granato e Leda Catunda. Cada artista recebeu um Ka novo e liberdade total para personalizá-lo, transformando a carroceria em uma tela para suas criações.
Os carros foram expostos em locais públicos de São Paulo, como o Parque Ibirapuera, com o objetivo de levar a arte para as ruas. A obra mais notável, “Lady Bug”, de Gustavo Rosa, foi exibida no Salão do Automóvel de São Paulo, mas não conseguiu atrair a atenção esperada devido à concorrência com outros veículos em destaque.
Após a exposição, os Ka foram repintados com suas cores originais e integrados à frota do departamento de marketing da Ford. Eventualmente, foram revendidos como carros usados, sem que os novos proprietários soubessem que dirigiam verdadeiras obras de arte sobre rodas.
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