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Raphael Erichsen revela a farsa por trás da lenda da cidade perdida de Akakor

A farsa de Akakor, cidade perdida da Amazônia, revela como mitos e fake news ainda atraem aventureiros e influenciam a sociedade atual.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Raphael Erichsen lançou o livro “O Enigma de Akakor”, que investiga a lenda da cidade perdida de Akakor, criada por um alemão chamado Gunter Hauck, que se passava por indígena. A história atraiu a atenção de pessoas famosas, como Erich von Daniken e Jacques Cousteau. Erichsen revela que a narrativa de Akakor é uma farsa, envolvendo mortes de aventureiros nos anos 1970 que buscavam a cidade. Hauck, que se dizia filho de um príncipe indígena, inventou uma biografia cheia de mentiras, como a presença de nazistas na Amazônia. O livro de Karl Brugger, que popularizou a história, fez com que Hauck se tornasse uma celebridade. Erichsen também menciona que três pessoas morreram em expedições por causa dessa lenda. O autor explora como as mentiras se espalham e se perpetuam, refletindo sobre a natureza humana de acreditar em histórias fantásticas. Ele destaca que Akakor nunca existiu, mas a busca por cidades perdidas continua a fascinar as pessoas.

Raphael Erichsen lança o livro “O Enigma de Akakor – Farsas e Segredos na Floresta Amazônica”, que investiga a lenda da cidade perdida de Akakor, criada por Gunter Hauck, um alemão que se passava por indígena. A obra revela detalhes sobre a farsa, incluindo mortes de aventureiros nos anos 1970 e a influência de figuras como Karl Brugger e Jacques Cousteau.

Erichsen descreve a história de Tatunka Nara, que na verdade era Gunter Hauck, um ex-estivador que fugiu para o Brasil. Ele inventou uma biografia que o apresentava como filho de uma alemã e um príncipe indígena. “Jamais existiu uma tropa de 2.000 nazistas na região”, afirma Erichsen, destacando a falta de veracidade da narrativa.

O livro de Brugger, “A Crônica de Akakor”, lançado em 1976, popularizou a história e transformou Hauck em uma celebridade. Cousteau também teria sido enganado, utilizando Hauck como guia em suas expedições. “Na época, ele nem se vestia como indígena”, diz Erichsen.

Pelo menos três pessoas morreram em expedições em busca de Akakor, após lerem o livro de Brugger. Erichsen utilizou reportagens, entrevistas e viagens para investigar o mistério, revelando a persistência de mitos e fake news na sociedade atual. “A gente acredita no que quer acreditar”, afirma o autor, refletindo sobre a natureza das mentiras.

O livro também aborda as chamadas “pirâmides amazônicas”, que na verdade eram montanhas comuns. Erichsen conclui que a história de Akakor é um exemplo de como as mentiras se perpetuam e como todos os envolvidos têm interesses duvidosos. “Brinquei muito com a linha entre realidade e ficção”, finaliza.

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