10 de mai 2025

Raphael Erichsen revela a farsa por trás da lenda da cidade perdida de Akakor
A farsa de Akakor, cidade perdida da Amazônia, revela como mitos e fake news ainda atraem aventureiros e influenciam a sociedade atual.
Foto:Reprodução
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Raphael Erichsen lança o livro "O Enigma de Akakor – Farsas e Segredos na Floresta Amazônica", que investiga a lenda da cidade perdida de Akakor, criada por Gunter Hauck, um alemão que se passava por indígena. A obra revela detalhes sobre a farsa, incluindo mortes de aventureiros nos anos 1970 e a influência de figuras como Karl Brugger e Jacques Cousteau.
Erichsen descreve a história de Tatunka Nara, que na verdade era Gunter Hauck, um ex-estivador que fugiu para o Brasil. Ele inventou uma biografia que o apresentava como filho de uma alemã e um príncipe indígena. "Jamais existiu uma tropa de 2.000 nazistas na região", afirma Erichsen, destacando a falta de veracidade da narrativa.
O livro de Brugger, "A Crônica de Akakor", lançado em 1976, popularizou a história e transformou Hauck em uma celebridade. Cousteau também teria sido enganado, utilizando Hauck como guia em suas expedições. "Na época, ele nem se vestia como indígena", diz Erichsen.
Pelo menos três pessoas morreram em expedições em busca de Akakor, após lerem o livro de Brugger. Erichsen utilizou reportagens, entrevistas e viagens para investigar o mistério, revelando a persistência de mitos e fake news na sociedade atual. "A gente acredita no que quer acreditar", afirma o autor, refletindo sobre a natureza das mentiras.
O livro também aborda as chamadas "pirâmides amazônicas", que na verdade eram montanhas comuns. Erichsen conclui que a história de Akakor é um exemplo de como as mentiras se perpetuam e como todos os envolvidos têm interesses duvidosos. "Brinquei muito com a linha entre realidade e ficção", finaliza.
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