A Bienal de Veneza de 2026 seguirá com o projeto da curadora Koyo Kouoh, que faleceu em 10 de maio de 2025. O evento, que abrirá em 9 de maio, manterá o título “In Minor Keys”, que Kouoh havia escolhido. Ela trabalhou no projeto por sete meses, selecionando artistas e definindo a exposição. A equipe de curadores que Kouoh escolheu continuará seu trabalho, apresentando a mostra como ela planejou. Durante uma coletiva, foi destacado que a exposição não deve ser apenas uma reflexão sobre crises, mas sim uma reconexão com a arte e suas emoções. O tema “tonalidades menores” será associado a sentimentos como alegria e esperança, além de melancolia. A lista completa de artistas será divulgada em 25 de fevereiro de 2026. Kouoh, que tinha 57 anos, era uma curadora respeitada e a primeira mulher africana a liderar a Bienal.
A Bienal de Veneza de 2026 seguirá conforme o planejado, mesmo após a morte da curadora Koyo Kouoh, ocorrida em 10 de maio de 2025. O evento, que ocorrerá de 9 de maio a 22 de novembro de 2026, manterá o tema “In Minor Keys”, que Kouoh havia desenvolvido antes de falecer.
A equipe de curadores selecionada por Kouoh, composta por Gabe Beckhurst Feijoo, Marie Helene Pereira, Rasha Salti, Siddhartha Mitter e Rory Tsapayi, dará continuidade à sua visão. Durante a coletiva de imprensa, Cristiana Costanzo, porta-voz da Bienal, afirmou que a exposição será apresentada “como ela a concebeu e definiu”.
Kouoh trabalhou intensamente no projeto por quase sete meses, selecionando artistas e obras. Gabe Beckhurst Feijoo destacou que a curadora desejava que a Bienal não fosse uma mera reflexão sobre crises mundiais, mas sim uma “reconexão radical com o habitat natural da arte”. A exposição incluirá poesia e cinema, mas os nomes dos artistas participantes serão divulgados apenas em 25 de fevereiro de 2026.
A apresentação da equipe foi acompanhada por imagens de viagens feitas por Kouoh, que refletiam os estados de espírito em torno da concepção da exposição. A Bienal de Veneza, realizada pela primeira vez em 1895, é considerada uma das mais importantes do mundo, com uma grande exposição coletiva e pavilhões nacionais organizados de forma independente. Kouoh foi a primeira mulher africana a ser convidada a curar a exposição principal. Ela tinha 57 anos quando faleceu e era diretora executiva do Zeitz Museum of Contemporary Art Africa em Cape Town.
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