Cara Romero é uma fotógrafa que mistura a cultura indígena com a cultura pop. Ela está em destaque com sua primeira exposição solo chamada “Panûpünüwügai”, que acontece no Hood Museum, em Dartmouth. A mostra fala sobre como a luz se relaciona com as histórias indígenas. Desde o outono passado, Romero participou de mais de dez exposições em museus, incluindo uma no Hudson River Museum e outra no Cantor Art Center. Seu trabalho desafia estereótipos sobre indígenas e mulheres, mostrando-os de maneira central na sociedade americana. Romero, que é da Tribo Chemehuevi, descreve sua arte como “pintar com a luz da fotografia”. Suas imagens contam histórias que vão além do individual, abordando temas como mudança climática e a representação de corpos indígenas. Em suas obras, ela critica como a cultura pop retrata os povos nativos e propõe uma nova estética. A artista acredita na importância de recontar histórias para mostrar que os povos indígenas estão vivos e ativos hoje em dia, resgatando e reinventando tradições e criando espaço para a feminilidade indígena e a resistência cultural.
Cara Romero, fotógrafa reconhecida por sua fusão entre memória ancestral indígena e cultura pop, está em destaque com sua primeira exposição solo institucional, intitulada “Panûpünüwügai”. A mostra ocorre no Hood Museum, em Dartmouth, e explora a relação entre luz e narrativa indígena.
Desde o outono passado, Romero participou de mais de 10 exposições em museus, incluindo “Smoke in Our Hair: Native Memory and Unsettled Time” no Hudson River Museum e “Second Nature: Photography in the Age of the Anthropocene” no Cantor Art Center. Sua obra desafia estereótipos sobre povos nativos e mulheres, colocando-os no centro do cenário americano.
A artista, cidadã da Tribo Chemehuevi, descreve seu trabalho como “pintar com a luz da fotografia”. Em suas imagens, figuras indígenas são representadas de forma a contar histórias que vão além de si mesmas, promovendo uma narrativa de sobrevivência que é mitológica e futurista. A exposição “Panûpünüwügai” reflete essa visão, com um título que significa tanto “fonte de luz” quanto “animar o inanimado”.
Romero utiliza humor e cores vibrantes para abordar temas sérios, como a mudança climática e a representação de corpos indígenas. Em obras como “Evolvers” e “Weshoyot”, ela critica a forma como a cultura pop e a arte tradicional retratam os povos nativos, propondo uma nova estética que desafia a narrativa colonial.
A artista enfatiza a importância de recontar histórias e de mostrar que os povos indígenas estão vivos e ativos na sociedade contemporânea. Sua abordagem inovadora não apenas resgata tradições, mas também as reinventa, criando um espaço para a feminilidade indígena e a resistência cultural.
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