Mentor do assalto a Kim Kardashian se desculpa por 'dormir' em julgamento

Aomar Aït Khedache, de 69 anos, admitiu seu envolvimento no assalto a Kim Kardashian durante o julgamento que ocorre em Paris. O crime, que aconteceu em outubro de 2016, resultou no roubo de 9 milhões de euros em joias, incluindo um anel avaliado em US$ 4 milhões.

Durante o interrogatório, Aït Khedache, conhecido como "Velho Omar", se mostrou debilitado, escrevendo suas respostas em um caderno projetado na tela do tribunal. Ele se recusou a identificar seu cúmplice, alegando medo de represálias. O réu também negou ter planejado novos assaltos, apesar de um bilhete encontrado em sua casa que sugeria um projeto envolvendo uma cadeira de rodas equipada com uma câmera.

O acusado, que admitiu ser um dos dois homens que amarraram e roubaram Kardashian, afirmou que a ideia do assalto veio de um ex-companheiro de prisão. Ele não tinha conhecimento prévio sobre a estrela e descreveu seu cúmplice apenas como alguém que tinha um "arquivo completo" sobre a vítima. Aït Khedache afirmou que não estava interessado na indústria do entretenimento, considerando-a voltada para adolescentes.

O tribunal ouviu gravações de escuta telefônica da época do crime, onde Aït Khedache parecia animado. A promotoria, por sua vez, enfatiza seu perfil como um "veterano" do crime, em contraste com a imagem de um "vovô ladrão" que a imprensa local tem utilizado. Os advogados de Kim Kardashian devem apresentar seus argumentos na tarde de terça-feira.