Washington, DC, sediou o World Pride 2025, atraindo dezenas de milhares de participantes para celebrar a comunidade LGBTQ+. O evento, que ocorreu no final de semana de 7 e 8 de junho, marcou o 50º aniversário das comemorações do orgulho na capital dos Estados Unidos. As festividades incluíram um desfile, concertos gratuitos com artistas como […]
Washington, DC, sediou o World Pride 2025, atraindo dezenas de milhares de participantes para celebrar a comunidade LGBTQ+. O evento, que ocorreu no final de semana de 7 e 8 de junho, marcou o 50º aniversário das comemorações do orgulho na capital dos Estados Unidos.
As festividades incluíram um desfile, concertos gratuitos com artistas como Cynthia Erivo e Doechii, e uma marcha que percorreu o National Mall, terminando próximo ao Capitólio. Os organizadores destacaram a importância do evento em um momento crítico, enfatizando a luta contínua pela igualdade e visibilidade da comunidade LGBTQ+.
A pressão política da administração Trump, que tem promovido ações contra a inclusão e os direitos LGBTQ+, pairou sobre as celebrações. Liz Bauer, professora em DC, expressou preocupação com as mensagens prejudiciais direcionadas a crianças trans. “É fundamental que continuemos a lutar, mesmo que em pequenas ações, para dar voz e espaço a todos”, afirmou.
A ausência de uma proclamação do presidente reconhecendo o mês do orgulho, uma tradição iniciada por Bill Clinton, foi vista como um sinal negativo. Jay Abbit, que veio da Flórida, comentou sobre as implicações dessa falta de reconhecimento, chamando-a de “microagressão”.
Durante o desfile, um enorme bandeirão arco-íris foi carregado por membros do Gay Men’s Chorus de Washington, DC. Celebridades como Laverne Cox também marcaram presença, reforçando a mensagem de união e apoio mútuo. “Pride significa cuidar uns dos outros, não importa o que aconteça”, declarou Cox ao público.
Apesar das preocupações com segurança e um clima político hostil, a participação internacional foi significativa, com grupos de países como Irã e Rússia. David Begler, de Filadélfia, destacou a importância do evento neste contexto, afirmando que “precisamos enviar uma mensagem ao governo para focar na união, não na divisão”.
As comemorações culminaram com um grande protesto e festa de rua, incluindo um show de Doechii na Avenida Pennsylvania. A prefeita Muriel Bowser celebrou a importância do evento, afirmando que “este é o World Pride na melhor cidade do mundo”.
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