Andréa Beltrão, atriz da peça “Lady Tempestade” em São Paulo, falou sobre os limites do humor em uma entrevista. Ela comentou sobre a condenação do humorista Léo Lins a mais de oito anos de prisão por discriminação. Beltrão disse que fazer piadas às custas dos outros é complicado e que o humor deve ser livre, mas também responsável. Ela acredita que é possível tratar temas delicados com empatia. Além disso, a atriz refletiu sobre a vulnerabilidade da maternidade, reconhecendo seus erros e aprendendo a ter mais calma. Ela também falou sobre o tempo, que traz perdas, mas também momentos bons, ressaltando a importância de viver intensamente.
Andréa Beltrão, atriz em destaque na peça Lady Tempestade, em São Paulo, comentou sobre os limites do humor em entrevista ao programa Roda Viva. A discussão surgiu após a condenação do humorista Léo Lins a 8 anos e 3 meses de prisão por discriminação e discurso de ódio.
Beltrão enfatizou que fazer graça à custa da humilhação alheia é delicado e que o humor deve ser livre, mas com responsabilidade. Ela destacou que o politicamente correto pode engessar a comédia, mas é possível encontrar formas de abordar temas sensíveis com empatia e afeto.
Além do tema do humor, a atriz também refletiu sobre a vulnerabilidade da maternidade. Reconhecendo seus erros como mãe, Beltrão afirmou que essas experiências a ensinaram a ter mais calma. A passagem do tempo também foi abordada, com a atriz mencionando que a vida traz tanto perdas quanto aprendizados.
O tempo leva coisas, como o colágeno, mas também proporciona momentos bonitos, afirmou. A reflexão de Beltrão sobre a vida e a morte, citando o diretor Amir Haddad, ressalta a importância de viver plenamente. A atriz continua a encantar o público com sua atuação e suas reflexões profundas sobre temas contemporâneos.
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