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23 de fev 2025

Peças do Cais do Valongo são exibidas em museu de Washington para contar a história da liberdade negra

Peças do Cais do Valongo estão em exposição em Washington DC por seis meses. A mostra "In Slavery's Wake" aborda a luta pela liberdade negra globalmente. Exposição segue para o Brasil de 7 de novembro a 1 de março de 2026. Cais do Valongo recebeu 700 mil africanos escravizados entre 1790 e 1831. Programa Afro Connections visa fortalecer políticas públicas sobre patrimônio afrodescendente.

Foto:Reprodução

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Peças do acervo do Cais do Valongo, um sítio arqueológico reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO, estão em exibição no Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, em Washington DC. Os artefatos, descobertos em 2011 durante escavações do projeto Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, foram cedidos para a exposição In Slavery’s Wake: Making Black Freedom in the World. A mostra, que narra a história das comunidades negras e sua luta pela liberdade, ficará em exibição por seis meses nos Estados Unidos.

Após a exibição em Washington, os artefatos retornarão ao Brasil, onde estarão disponíveis de 7 de novembro a 1 de março de 2026, antes de seguir para outros países, como África do Sul, Senegal, Bélgica e Inglaterra. A participação do Brasil na mostra integra o programa Afro-Connections, que visa promover a troca de conhecimentos entre especialistas de diferentes nações, com foco na preservação do patrimônio afrodescendente.

O objetivo do programa é enriquecer as narrativas sobre a resistência negra e sua importância histórica, além de fortalecer políticas públicas que valorizem esse legado no Brasil e nos Estados Unidos. Até 2025, estão previstas atividades de intercâmbio e projetos conjuntos entre instituições dos dois países, ampliando a colaboração em torno da cultura afrodescendente.

O Cais do Valongo, descoberto em 2011, foi um importante ponto de desembarque de africanos escravizados, com estimativas de que cerca de 700 mil pessoas tenham passado por lá entre 1790 e 1831. A escavação arqueológica revelou um terreno de quatro mil metros quadrados, onde foram encontrados centenas de artefatos de matrizes africanas, incluindo colares, búzios, brincos, pulseiras de cobre, cristais, cerâmica e itens de uso ritual.

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