19 de abr 2025
‘Pride & Prejudice’ completa 20 anos e continua a encantar com sua abordagem romântica e visual
Relançado em comemoração ao 20º aniversário, "Pride & Prejudice" (2005) continua a encantar com sua abordagem única e nostálgica.
Foto:Reprodução
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Relançamento de "Orgulho e Preconceito" celebra 20 anos e resgata nostalgia
O filme "Orgulho e Preconceito", dirigido por Joe Wright e lançado em 2005, está de volta aos cinemas em comemoração aos seus 20 anos. A obra, adaptação do clássico de Jane Austen, continua a atrair público e críticos, destacando-se em um momento de crescente nostalgia.
A adaptação de Wright é considerada uma das mais fiéis ao livro original, ao lado da versão de 1940. No entanto, o diretor tomou liberdades criativas que intensificam a tensão romântica e aprofundam a caracterização dos personagens.
Diretor explora a tensão entre Elizabeth e Darcy
Uma das cenas mais icônicas do filme, a primeira proposta de casamento, ocorre sob chuva forte, um elemento ausente no livro. Essa alteração, segundo a especialista em Jane Austen, Devoney Looser, adiciona nuances e revela os sentimentos de Mr. Darcy (Matthew Macfadyen) de forma mais explícita.
A interpretação de Macfadyen também se diferencia da versão original, apresentando um Darcy mais atormentado e desejável. A câmera de Wright explora a linguagem corporal e os olhares, intensificando a atração entre os protagonistas.
Adaptação amplia a perspectiva sobre os personagens
Além do romance central, o filme de Wright oferece um olhar mais profundo sobre os demais personagens. O diretor explora as motivações e os sentimentos de figuras secundárias, como Mary Bennet (Talulah Riley), enriquecendo a narrativa.
O especialista em cinema Justin Smith ressalta que essa abordagem amplia a compreensão do universo da obra, tornando-a mais envolvente e identificável.
Filme ressoa em tempos de nostalgia
O relançamento do filme ocorre em um contexto de declínio das salas de cinema e de mudanças nos hábitos de consumo de entretenimento. No entanto, a obra resgata um sentimento de nostalgia, remetendo a um período de otimismo e de valorização do romance.
A professora Deborah Cartmell destaca que o filme oferece um contraponto reconfortante aos tempos turbulentos atuais, celebrando a beleza da conexão humana e da intimidade. A obra também evoca uma época anterior à mediação digital nos relacionamentos, despertando um anseio por encontros mais autênticos e significativos.
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