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28 de mai 2025

Morre Mohammed Lakhdar-Hamina, cineasta que retratou a guerra da Argélia

Cineasta argelino Mohammed Lakhdar Hamina, ícone do cinema árabe, faleceu aos 91 anos, deixando um legado marcante na luta pela independência.

Foto:Reprodução

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O cineasta argelino Mohammed Lakhdar-Hamina, reconhecido por seu impacto no cinema árabe e africano, faleceu na última sexta-feira (23), aos 91 anos. A informação foi confirmada pela família. Lakhdar-Hamina foi o primeiro árabe e africano a conquistar a Palma de Ouro no Festival de Cannes, em 1975, pelo filme "Crônica dos Anos de Fogo", que retrata a luta pela independência da Argélia.

Nascido em 26 de fevereiro de 1934 na cidade de Massila, Lakhdar-Hamina cresceu em uma família de camponeses. Durante a guerra de independência, seu pai foi sequestrado e assassinado pelo exército francês. Em 1958, ele desertou do exército francês e se juntou à resistência argelina, experiências que influenciaram sua carreira cinematográfica.

Contribuições ao Cinema

O diretor competiu quatro vezes em Cannes, tendo sido premiado em 1967 na categoria de melhor filme de estreia com "Os Ventos de Aurès". Seu trabalho é marcado por uma narrativa que destaca a realidade argelina e a luta por liberdade. "Crônica dos Anos de Fogo" é um drama histórico que abrange a história da Argélia entre 1939 e 1954, focando em pessoas comuns durante o domínio colonial francês.

O presidente da Argélia, Abdelmadjid Tebboune, destacou a importância de Lakhdar-Hamina, afirmando que ele foi um "digno combatente" que contribuiu para a libertação do país através de suas obras. O cineasta deixou um legado significativo, influenciando gerações de cineastas e espectadores.

Legado e Impacto

A morte de Mohammed Lakhdar-Hamina representa uma grande perda para o cinema, especialmente na representação da cultura e história argelina. Seu trabalho continua a ser uma referência importante para o entendimento da luta pela independência e da identidade árabe no cinema mundial. A trajetória do cineasta é um testemunho do poder da arte em narrar histórias de resistência e resiliência.

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