Warner desiste de produzir live-action de Akira e abre mão dos direitos

A Warner Bros. desistiu dos direitos de adaptação live-action de Akira, após 20 anos de tentativas frustradas. O projeto, que visava trazer o famoso anime às telonas, agora retorna à Kodansha, a editora responsável pelo mangá original de Katsuhiro Otomo.

Desde a aquisição dos direitos em 2002, a Warner Bros. enfrentou diversas mudanças de diretores e roteiristas. O filme passou por um longo período de desenvolvimento, com nomes como Stephen Norrington e Taika Waititi envolvidos em diferentes momentos. Waititi, por exemplo, buscava uma adaptação mais fiel culturalmente, com elenco japonês e filmagens no Japão.

Com a desistência da Warner, produtores e talentos estão se mobilizando para revitalizar o projeto. Há um interesse crescente em apresentar a propriedade a estúdios e plataformas de streaming, indicando que a adaptação de Akira pode ganhar nova vida em um futuro próximo.

O projeto original enfrentou críticas, principalmente por tentativas de transformar a futurista Neo-Tóquio em uma "Nova Manhattan", o que gerou acusações de whitewashing. Em 2012, com um orçamento estimado em US$ 90 milhões, a produção foi interrompida para reavaliação. Na época, Garrett Hedlund e Kristen Stewart estavam entre os atores considerados para o elenco.

A história de Akira, ambientada em uma Tóquio pós-apocalíptica, segue Tetsuo, um adolescente que descobre poderes telecinéticos, e seu amigo Kaneda, que tenta detê-lo. Com a nova oportunidade, a expectativa é que a adaptação finalmente se concretize, atendendo às demandas dos fãs e respeitando a essência da obra original.