02 de jul 2025
Animações infantis enfrentam dificuldades nas bilheteiras e atraem menos público
"Elio" decepciona nas bilheteiras, enquanto "Divertida Mente 2" brilha com quase US$ 1,7 bilhão, evidenciando a crise de filmes originais.

Cena de 'Elio', filme de Domee Shi, Madeline Sharafian e Adrian Molina - Divulgação (Foto: Divulgação)
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A Pixar lançou "Elio", uma nova animação que narra a história de um menino levado ao espaço, mas o filme teve uma estreia decepcionante, arrecadando apenas US$ 21 milhões nos Estados Unidos. Este resultado marca a pior abertura da história do estúdio, que já viu sucessos como "Divertida Mente 2", que em 2024 arrecadou quase US$ 1,7 bilhão.
A estreia de "Elio" foi ofuscada por outros lançamentos, como "Como Treinar o Seu Dragão", que arrecadou quase o dobro em sua primeira semana. O filme da Pixar, dirigido por Domee Shi, apresenta uma narrativa confusa, com diversas idas e vindas que podem ter dificultado a compreensão do público mais jovem.
A dificuldade em criar novas histórias originais é evidente no atual cenário cinematográfico, dominado por sequências e remakes. Em 2024, o sucesso de "Divertida Mente 2" e outros filmes infantis, como "Meu Malvado Favorito 4" e "Moana 2", destaca a preferência do público por universos já conhecidos. Juntos, esses títulos geraram cerca de US$ 6,85 bilhões.
O fracasso de "Elio" reflete uma tendência preocupante para filmes originais. Embora algumas animações, como "Os Caras Malvados" e "Robô Selvagem", tenham sido lucrativas, elas são adaptações de livros. A falta de roteiros claros e envolventes tem afastado o público, que se acostumou a histórias familiares e previsíveis.
A produção de "Elio" envolveu múltiplos roteiristas e diretores, o que pode ter contribuído para a confusão narrativa. O filme, que custou cerca de US$ 150 milhões, ilustra a pressão sobre os estúdios para criar conteúdos que atraiam o público em um mercado saturado. A busca por histórias simples e cativantes parece ser um desafio crescente para a indústria de animação.
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