Novo Super-Homem traz críticas sociais sobre guerras e armamentos na trama

Em visita ao Brasil, o cineasta James Gunn anunciou que o novo filme Superman, previsto para estrear em 8 de fevereiro, abordará temas humanos e políticos. O herói enfrentará um conflito armado instigado por Lex Luthor, sem se alinhar a um governo específico.

Gunn enfatizou que seu foco está no aspecto humano das histórias do super-herói, refletindo sobre guerras reais e não apenas batalhas contra extraterrestres. O diretor questionou como o Superman se comportaria em um mundo real, onde as guerras também existem no universo da DC.

David Corenswet, que interpreta o Superman, destacou que o filme consegue discutir política sem que o herói se torne partidário. "Ele não representa um governo ou um país, mas ideais", afirmou Corenswet, ressaltando o desejo do personagem de fazer o bem e se conectar com a humanidade.

A atriz Rachel Brosnahan, escalada para o papel de Lois Lane, acrescentou que a narrativa levará os fãs a refletirem sobre força, união e comunidade. "O que nos mantém em movimento, o que nos une? Isso parece particularmente importante agora", disse ela.

James Gunn, que foi demitido da Marvel em 2018 após polêmicas, foi recontratado e, posteriormente, contratado pela DC para revitalizar a franquia. O novo filme promete trazer uma nova perspectiva ao icônico personagem, após o desempenho insatisfatório de títulos anteriores como Adão Negro.