Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

Bolsonaro desdenha do filme ‘Ainda estou aqui’ e critica Fernanda Torres

- O filme "Ainda estou aqui" é o primeiro brasileiro indicado ao Oscar, com 3,8 milhões de espectadores. - Jair Bolsonaro criticou o filme, afirmando conhecer a história melhor que os cineastas. - Ele alegou que a narrativa é "contada pela metade" e "glamourizada". - A obra retrata a vida de Eunice Paiva após a morte de seu marido na ditadura militar. - A relação de Bolsonaro com a família Paiva é marcada por desavenças históricas e políticas.

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

O filme “Ainda estou aqui” é o primeiro longa brasileiro a ser indicado ao Oscar, concorrendo nas categorias de melhor filme internacional e melhor atriz, com Fernanda Torres no papel de Eunice Paiva. Desde sua estreia nos cinemas em 7 de novembro de 2023, o filme já atraiu mais de 3,8 milhões de espectadores. A […]

O filme “Ainda estou aqui” é o primeiro longa brasileiro a ser indicado ao Oscar, concorrendo nas categorias de melhor filme internacional e melhor atriz, com Fernanda Torres no papel de Eunice Paiva. Desde sua estreia nos cinemas em 7 de novembro de 2023, o filme já atraiu mais de 3,8 milhões de espectadores. A produção é baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva, que narra a trajetória de Eunice após a tortura e morte de seu marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar em 1971.

Em entrevista à Bloomberg, o ex-presidente Jair Bolsonaro desdenhou do filme e de sua protagonista, afirmando que não assistiria e que conhece a história melhor que os realizadores. Ele comentou que gostaria que Rubens Paiva estivesse vivo, mas criticou a narrativa do filme, alegando que a história é “contada pela metade” e “glamourizada para um lado só”. A relação de Bolsonaro com a família Paiva é histórica, já que ele passou parte de sua adolescência em Eldorado Paulista (SP), onde a família Paiva tinha influência local.

Na biografia escrita por Flávio Bolsonaro, o ex-presidente menciona as diferenças de classe que o incomodavam, referindo-se à Fazenda Caraitá, propriedade da família Paiva. Bolsonaro também insinuou uma ligação entre Rubens Paiva e o guerrilheiro Carlos Lamarca, alegação que foi refutada pelos Paiva. Durante sua carreira política, Bolsonaro negou que Rubens Paiva tenha sido assassinado por militares, sugerindo que ele foi morto por guerrilheiros de esquerda, e em um evento, cuspiu em um busto em homenagem ao político, chamando-o de “comunista” e “vagabundo”.

Relacionados:

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais