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Som sobrenatural e tensão marcam a trilha de 'Conclave', indicado ao Oscar

A trilha sonora de "Conclave" é composta por Volker Bertelmann, essencial ao filme. O Cristal Baschet, instrumento raro, cria sons sobrenaturais e únicos. Bertelmann se inspirou em Led Zeppelin e usou um harmônio da bisavó. A Capela Sistina foi recriada em dez semanas em Cinecittà, sem autorização do Vaticano. "Conclave" explora a tensão política entre cardeais conservadores e progressistas.

Ralph Fiennes, como o cardeal Lawrence, comanda o conclave e administra os egos dos cardeais (Foto: Divulgação Diamond Films)

Ralph Fiennes, como o cardeal Lawrence, comanda o conclave e administra os egos dos cardeais (Foto: Divulgação Diamond Films)

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A trilha sonora do filme “Conclave”, composta pelo alemão Volker Bertelmann, é um elemento essencial que intensifica a experiência do espectador, transformando o som em um personagem central na narrativa sobre a escolha de um novo papa. Com oito indicações ao Oscar, a trilha se destaca por sua capacidade de criar uma atmosfera de suspense e conspiração, mergulhando o público na tensão do Vaticano. Bertelmann, que já ganhou um Oscar por sua trilha em “Nada de novo no front”, utiliza instrumentos pouco convencionais, como o Cristal Baschet, um órgão de cristal que produz um som etéreo e sobrenatural.

O compositor revela que se inspirou em bandas como Led Zeppelin e optou por evitar sonoridades renascentistas ou barrocas, buscando uma música que refletisse a complexidade das relações entre os cardeais. Ele descreve o processo criativo como uma busca por sons que expressem dúvidas de fé e instabilidade, utilizando "acidentes" e "sons esquisitos" para criar uma sensação de incerteza. Essa abordagem inovadora visa tornar o ritual da escolha do papa mais visceral e autêntico, afastando-se de uma representação idealizada.

Ralph Fiennes, que interpreta o cardeal Lawrence, também se destaca no filme, tendo se preparado intensivamente para o papel. A trilha sonora acentua sua performance, contribuindo para a imersão do público na narrativa. O filme, baseado no livro homônimo, foi gravado em Cinecittà, em Roma, após o Vaticano não autorizar filmagens em seus espaços. A recriação da Capela Sistina em apenas dez semanas demonstra o empenho da produção em capturar a essência do local.

“Conclave” é um filme que deve ser apreciado em grandes telas, onde a combinação de imagem e som se torna uma experiência única. A trilha sonora de Bertelmann, que busca evocar emoções e memórias, é um dos principais atrativos da obra, e muitos torcem por sua vitória no Oscar, mesmo diante da concorrência com o musical “Emilia Pérez”.

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