O cineasta Carlos Diegues, conhecido como Cacá, faleceu na madrugada de 14 de fevereiro de 2024, aos 84 anos, após complicações em uma cirurgia. Ele foi um dos fundadores do Cinema Novo, movimento que revolucionou o cinema brasileiro, ao lado de grandes nomes como Glauber Rocha e Leon Hirszman. Cacá é lembrado por sucessos como […]
O cineasta Carlos Diegues, conhecido como Cacá, faleceu na madrugada de 14 de fevereiro de 2024, aos 84 anos, após complicações em uma cirurgia. Ele foi um dos fundadores do Cinema Novo, movimento que revolucionou o cinema brasileiro, ao lado de grandes nomes como Glauber Rocha e Leon Hirszman. Cacá é lembrado por sucessos como Bye Bye Brasil (1980) e Tieta do Agreste (1996), que marcaram sua carreira.
A confirmação da morte foi feita pelo portal G1, que informou que o cineasta estava internado para uma cirurgia. Cacá Diegues, que também era membro da Academia Brasileira de Letras, ocupava a cadeira 7 desde 2018. Ao longo de sua trajetória, ele dirigiu mais de 20 filmes, sendo Xica da Silva (1976) e Deus é Brasileiro (2003) alguns dos mais premiados e assistidos.
Nascido em Maceió, Alagoas, em 19 de maio de 1940, Cacá se mudou para o Rio de Janeiro na infância. Ele começou sua carreira no cinema com o filme Ganga Zumba (1963), que foi um marco por ter protagonistas negros. Sua obra inicial era marcada por uma forte crítica social, refletindo as tensões políticas do Brasil durante a ditadura militar.
Nos anos seguintes, Cacá alcançou grande sucesso comercial, especialmente com Xica da Silva, que atraiu 3,2 milhões de espectadores. Seu legado inclui a luta pela inclusão e diversidade no cinema, sendo fundamental na criação do Núcleo de Cinema do Nós do Morro e na produção de 5 X Favela, agora por nós mesmos (2010), um projeto que deu voz a jovens cineastas de favelas. Cacá deixa um impacto duradouro na cultura brasileira e será lembrado por sua contribuição ao cinema.
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