A DreamWorks Animation, em 2001, desafiou a hegemonia da Disney/Pixar com o lançamento de Shrek, um marco que não apenas conquistou o primeiro Oscar de Melhor Animação, mas também revolucionou a narrativa da animação ao introduzir um humor mais voltado para o público adulto. O sucesso de Shrek abriu caminho para uma série de produções […]
A DreamWorks Animation, em 2001, desafiou a hegemonia da Disney/Pixar com o lançamento de Shrek, um marco que não apenas conquistou o primeiro Oscar de Melhor Animação, mas também revolucionou a narrativa da animação ao introduzir um humor mais voltado para o público adulto. O sucesso de Shrek abriu caminho para uma série de produções que exploraram sátiras e um cinismo em relação às convenções do gênero, como Madagascar e Kung Fu Panda. Essa abordagem se tornou tão característica que gerou a famosa “Dreamworks face”, um sorriso irônico que se tornou um símbolo dos protagonistas do estúdio.
No entanto, O Homem-Cão, a nova animação da DreamWorks, se distancia dessa fórmula consagrada. Dirigido por Peter Hastings, o filme adapta os quadrinhos de Dav Pilkey e apresenta um policial que é um híbrido de humano e cachorro, resultado de um acidente de trabalho. O enredo gira em torno de sua batalha contra o gato criminoso Petey, que busca ressuscitar um peixinho maligno e criar um clone de si mesmo, levando a situações cômicas e absurdas em uma cidade paródica.
O filme se destaca por sua abordagem humorística mais infantil e menos cínica, utilizando gags visuais rápidas e um estilo visual que remete a bonecos de feltro. A narrativa é leve e não se prende a piadas por muito tempo, favorecendo um dinamismo que contrasta com outras animações contemporâneas. O Homem-Cão consegue equilibrar fofura e inovação, apresentando uma história sobre transformação pessoal e relacionamentos de forma acessível e divertida.
Com uma duração de 89 minutos, O Homem-Cão é uma produção que promete entreter sem recorrer ao humor “espertinho” que caracteriza muitas animações atuais. Com um elenco que inclui Pete Davidson e Isla Fisher, o filme se posiciona como uma alternativa refrescante no cenário da animação, mantendo a simplicidade e a inocência que o tornam atraente para o público infantil e familiar.
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