Novo 'Branca de Neve' gera polêmica e elogios em críticas iniciais nos Estados Unidos

O live-action de "Branca de Neve", com estreia marcada para 20 de março de 2024 no Brasil, tem gerado polêmica antes mesmo de sua chegada aos cinemas. A produção, que apresenta Rachel Zegler como a protagonista, foi criticada por conservadores nas redes sociais, que a consideram excessivamente progressista. Zegler, que já destacou o caráter feminista da nova princesa, foi elogiada pela crítica, sendo chamada de "supernova brilhante" pela Variety, que também descreveu o filme como um "banquete visual".

As primeiras impressões nos Estados Unidos revelam um tom de surpresa, com muitos críticos reconhecendo a qualidade do filme, apesar das controvérsias. Matt DeGroot, do site "Crooked Media", afirmou que o remake é "bem-sucedido", elogiando a atuação de Zegler e a paleta visual. No entanto, a escolha de anões em computação gráfica gerou descontentamento entre alguns críticos, que consideraram a decisão desconcertante.

A nova adaptação tem levantado questões sobre a desconstrução de personagens clássicos, um tema que também afetou outras produções da Disney, como "A Pequena Sereia" e "Mulan". A escolha de Zegler, uma atriz latina, gerou debates sobre a adequação de mudanças na representação de personagens icônicos, com muitos fãs questionando se seria melhor criar novas histórias ao invés de reinterpretar as já existentes.

A polêmica em torno de "Branca de Neve" não se limita à diversidade étnica, mas também à reinterpretação da narrativa. Críticos argumentam que a nova versão enfatiza a independência da princesa, distanciando-se da passividade da personagem original. Com a estreia se aproximando, o filme enfrenta o risco de prejuízos financeiros, similar a outras adaptações recentes da Disney que enfrentaram críticas por suas escolhas de elenco e alterações em histórias tradicionais.