Uma cena da novela “Vale Tudo” se tornou popular nas redes sociais, mostrando a personagem Maria de Fátima, interpretada por Bella Campos, expressando seu desprezo pelos pobres. Ela menciona a palavra “pobre” treze vezes em um discurso para sua mãe, Raquel, interpretada por Taís Araújo. Essa cena reacendeu discussões sobre “aporofobia”, um termo criado pela filósofa Adela Cortina em 2017, que descreve a aversão a pessoas sem recursos. A rejeição a pobres também se estende a imigrantes e reflete uma mentalidade que, em alguns casos, sugere a criminalização da pobreza. A novela critica a elite brasileira, representada por personagens como a vilã Odete Roitman, que despreza o Brasil por sua pobreza. Tanto Maria de Fátima quanto Odete ignoram suas origens e fontes de riqueza, enquanto outros personagens, como César e Marco Aurélio, mostram uma moralidade questionável ao tentar se distanciar das classes menos favorecidas. “Vale Tudo” continua a ser um retrato importante das tensões sociais no Brasil, abordando a aversão à pobreza de forma satírica, mas que se conecta com a realidade. A recepção da cena nas redes sociais mostra a relevância do tema e a necessidade de discutir a desigualdade social no país.
Uma cena da novela “Vale Tudo” viralizou nas redes sociais, mostrando a alpinista social Maria de Fátima, interpretada por Bella Campos, expressando seu desprezo pelos pobres. A palavra “pobre” é mencionada treze vezes em seu discurso para a mãe, Raquel, interpretada por Taís Araújo. A cena reacendeu debates sobre a “aporofobia”, termo que descreve a aversão a pessoas de classes mais baixas.
A filósofa espanhola Adela Cortina introduziu o conceito de “aporofobia” em 2017, que se refere ao medo e aversão a indivíduos sem recursos. Essa rejeição se estende a imigrantes e reflete uma mentalidade que, em alguns casos, sugere a criminalização da pobreza. A cena de “Vale Tudo” é um exemplo da crítica à elite brasileira, que frequentemente desdenha das classes menos favorecidas.
Além de Maria de Fátima, a novela apresenta a vilã Odete Roitman, que despreza o Brasil por sua pobreza. Ambas as personagens representam uma elite que ignora suas origens e fontes de riqueza. O enredo destaca a moralidade questionável de personagens como César e Marco Aurélio, que buscam se distanciar das classes que desprezam.
“Vale Tudo” continua a ser um retrato relevante das tensões sociais no Brasil, refletindo a aversão à pobreza de forma satírica, mas que ressoa com a realidade. A recepção da cena nas redes sociais evidencia a relevância do tema e a necessidade de discutir a desigualdade social no país.
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