O filme “Betânia”, dirigido por Marcelo Botta, foi selecionado para o Festival de Berlim e mostra a beleza do Maranhão, focando na vida de uma parteira que perdeu o marido. Apesar das paisagens lindas, a crítica aponta que a narrativa não é convincente e apresenta problemas de montagem e atuações variadas, resultando em um drama desequilibrado. A história segue Betânia, interpretada por Diana Mattos, que se muda para um vilarejo após a perda e tenta reencontrar a alegria de viver. Embora o filme tenha momentos interessantes, como um resgate de turistas, ele mistura gêneros de forma desajeitada e não consegue desenvolver uma narrativa forte, deixando a impressão de que se apoia mais nas paisagens do que em uma história bem contada.
O filme “Betânia”, dirigido por Marcelo Botta, foi selecionado para o 74º Festival de Berlim. A produção brasileira, prevista para estrear em 2024, retrata a vida de uma parteira no Maranhão, que busca se reerguer após a morte do marido.
Apesar das paisagens deslumbrantes do Maranhão, a crítica aponta que o filme apresenta falhas significativas. A narrativa é considerada desequilibrada, com problemas de montagem e atuações inconsistentes, o que compromete a experiência dramática.
A trama segue Betânia, interpretada por Diana Mattos, que se muda para o vilarejo Betânia, nos Lençóis Maranhenses, após a perda do cônjuge. O filme explora sua tentativa de reconexão com a vida e a natureza, que é retratada como um personagem importante na história.
Embora as locações sejam visualmente impressionantes, a crítica destaca que a produção parece mais preocupada em mostrar cartões postais do que em desenvolver uma narrativa sólida. A direção é comparada a um vídeo publicitário, e a montagem é considerada equivocada em vários momentos.
A interação entre Betânia e seus familiares, que dependem do turismo, é um dos pontos abordados. Um episódio em que turistas franceses se perdem nas lagoas ilustra a dinâmica entre os personagens, mas é visto como um curta-metragem dentro do longa. A crítica ressalta que o filme não consegue estabelecer um diálogo eficaz com o público, resultando em uma obra que oscila entre gêneros sem clareza.
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