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Minissérie 'Adolescência' provoca reflexão sobre violência e masculinidade na juventude

A série "Adolescência" da Netflix provoca reflexão sobre a influência da internet na violência juvenil e a necessidade de diálogo entre pais e filhos.

Stephen Graham e Owen Cooper em cena da série 'Adolescência' (Foto: Netflix/Divulgação)

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A série "Adolescência", da Netflix, lançada em março, aborda o assassinato de uma adolescente por um colega, gerando debates sobre a influência da internet na violência juvenil. Especialistas alertam para a "manosfera", uma rede de conteúdos misóginos que afeta adolescentes, e enfatizam a importância da comunicação entre pais e filhos para prevenir a radicalização.

A trama revela a brutalidade do crime cometido por um jovem de treze anos, Jamie, em um ambiente familiar aparentemente saudável. O pai de Jamie expressa seu choque ao ser confrontado com a situação, questionando como algo tão monstruoso pode ocorrer em uma família considerada normal. Essa narrativa provoca reflexões sobre a vida online dos adolescentes, onde discursos de ódio, especialmente contra mulheres, circulam livremente.

A série destaca que as redes sociais podem ser um terreno fértil para a disseminação de conteúdos prejudiciais. A especialista em cultura digital Gabriela Agustini observa que a demonização da internet não é a solução, pois a violência está enraizada na cultura familiar e social. A adolescência, com suas experimentações e transformações, pode revelar aspectos desconfortáveis da sociedade.

A "manosfera" é identificada como uma fonte crescente de extremismo, com grupos que promovem a misoginia e atraem jovens em busca de respostas sobre masculinidade. Laura Bates, autora de "Os homens que odeiam as mulheres", aponta que esses discursos são amplificados por algoritmos das redes sociais, tornando-se acessíveis a adolescentes vulneráveis.

A série também provoca uma reflexão dolorosa nos pais, que se questionam sobre sua supervisão e comunicação com os filhos. Bates recomenda que os pais iniciem diálogos sobre estereótipos de gênero desde cedo, criando um espaço seguro para discutir o que os filhos veem online. Essa comunicação é vista como essencial para combater a radicalização e promover uma masculinidade saudável.

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