Em 2025, o filme Manas, da cineasta Marianna Brennand, será lançado e vai tratar dos abusos sexuais de menores na Ilha de Marajó. A história é inspirada em uma conversa entre Brennand e a cantora Fafá de Belém em 2012. A diretora escolheu a ficção para abordar o tema, evitando depoimentos que poderiam reabrir traumas nas vítimas. O filme segue a vida de Marcielle, uma menina de 13 anos, interpretada por Jamilli Correa, que enfrenta a dura realidade dos abusos, contando com a ajuda de uma policial, vivida por Dira Paes. Para proteger os jovens atores, o roteiro não foi entregue a eles, e Jamilli, agora com 16 anos, entendeu a mensagem do filme após vê-lo pronto. Marianna destaca que não há cenas explícitas e critica o uso do tema por políticos, afirmando que a solução é complexa e requer um esforço conjunto. Com Manas, ela espera trazer à tona essa questão e empoderar as vítimas.
Em 2025, o filme Manas, da cineasta Marianna Brennand, chega aos cinemas, abordando os abusos sexuais de menores na Ilha de Marajó. A produção, que conta com a atuação de Jamilli Correa, foi inspirada por uma conversa entre Brennand e a cantora Fafá de Belém em 2012.
A diretora, ao se deparar com a realidade alarmante dos abusos na região, decidiu que a ficção seria o melhor caminho para contar essa história. “Um documentário exigiria depoimentos de vítimas, o que poderia reabri-las a traumas”, explicou Marianna. Assim, o filme se torna uma obra sensível e acessível, evitando o sensacionalismo.
Manas narra a vida de Marcielle, uma menina de 13 anos, interpretada por Jamilli Correa. Apesar de viver em uma família estruturada, sua visão ingênua da infância é desafiada ao entrar na adolescência. A trama revela como a protagonista enfrenta a dura realidade dos abusos, buscando ajuda na policial vivida por Dira Paes.
Para proteger os jovens atores, o roteiro não foi entregue às crianças do elenco. Os pais estavam cientes do tema, e Jamilli, agora com 16 anos, compreendeu a mensagem do filme após vê-lo pronto. “Não há cenas explícitas”, afirma Marianna, ressaltando a elegância da narrativa.
Nos últimos anos, o abuso infantil no Marajó se tornou um tema político, sendo utilizado por figuras como a senadora Damares Alves. Marianna critica essa abordagem, afirmando que “a solução é complexa e exige esforço coletivo”. Com Manas, a diretora espera iluminar a questão e empoderar as vítimas, oferecendo um olhar delicado sobre um problema urgente.
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