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YMCA: a trajetória de um hit gay dos anos 1970 que se tornou símbolo de Trump

"YMCA" é um clássico pop de 1978, símbolo da cultura gay e festas. Donald Trump dança ao som da música em comícios, surpreendendo muitos. Village People se apresentará em eventos da posse, reforçando a conexão. Victor Willis, coautor, mudou de ideia e agora permite o uso da canção. A música reflete nostalgia e ironia na política, desafiando convenções.

The Village People por volta de 1978: a banda era considerada subversiva (Foto: Getty Images via BBC)

The Village People por volta de 1978: a banda era considerada subversiva (Foto: Getty Images via BBC)

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A música YMCA, da banda Village People, é um clássico pop que convida jovens a frequentarem a Young Men's Christian Association, fundada no século 19. Lançada em 1978, a canção, com sua letra interpretada de forma ambígua, rapidamente se tornou um símbolo da cultura gay. Recentemente, surpreendentemente, a música passou a ser associada a Donald Trump, sendo frequentemente tocada em seus comícios e eventos em Mar-a-Lago, onde o presidente eleito dança ao som dela.

A canção, coescrita pelo produtor francês Jacques Moralis e o cantor Victor Willis, mistura fanfarra, funk e uma melodia cativante. Em 2020, foi reconhecida como "culturalmente significativa" pelo Registro Nacional de Gravações da Biblioteca do Congresso dos EUA, refletindo sua evolução de um hit subversivo para uma celebração popular. Durante a pandemia, manifestantes adaptaram a letra para incluir o lema de Trump, MAGA, solidificando sua presença em eventos políticos.

A conexão entre YMCA e a política de Trump é intrigante, especialmente considerando que jingles de campanha geralmente evocam patriotismo. A escolha da música pode ser vista como uma forma de nostalgia, conforme analisa Jamie Saris, professor de Antropologia. Ele destaca que os apoiadores de Trump buscam reviver momentos idealizados do passado, refletindo uma masculinidade americana que ainda é admirada.

Apesar de Victor Willis inicialmente se opor ao uso de suas músicas por Trump, ele mudou de posição, reconhecendo os benefícios financeiros que a associação trouxe. A relação entre a música e o político conservador continua a gerar debates, especialmente em um contexto onde as escolhas musicais de Trump revelam sua natureza caótica e eclética, refletindo sua identidade multifacetada.

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