Brad Wood, um produtor musical com mais de 30 anos de experiência, enfrentou dificuldades na indústria da música devido à era do download e à queda do rock. No entanto, ele encontrou uma nova oportunidade ao trabalhar com a tecnologia Dolby Atmos, que oferece uma experiência de áudio mais imersiva. Nos últimos dois anos, Wood mixou mais de trezentas faixas em Atmos para artistas como Supremes e Jennifer Lopez. Essa tecnologia, que permite que os sons sejam colocados ao redor e acima do ouvinte, é vista como uma grande inovação na música, especialmente pela Apple Music, que investiu na sua adoção. Embora muitos profissionais da música estejam animados com o potencial do Atmos, alguns têm dúvidas sobre sua eficácia. A Apple está apostando que o público vai gostar dessa nova forma de ouvir música, e está trabalhando para aumentar a quantidade de conteúdo disponível em Atmos. A tecnologia é escalável e pode ser usada em diferentes configurações, o que pode ajudar a torná-la popular. A Apple também está focando em dispositivos como fones de ouvido e alto-falantes para oferecer essa experiência. A expectativa é que o Atmos possa revitalizar a forma como as pessoas ouvem música, trazendo de volta a atenção e a apreciação pela arte sonora.
Brad Wood, um produtor e engenheiro musical com mais de 30 anos de experiência, encontrou um novo caminho na indústria musical ao se especializar na mixagem de discos em Dolby Atmos, um formato de áudio imersivo. Após enfrentar dificuldades devido à era do download e à queda do rock, Wood viu sua carreira renascer em 2021.
O engenheiro, que começou sua trajetória na cena musical de Chicago nos anos 90, trabalhou com artistas como Liz Phair e Smashing Pumpkins. A mudança para a Califórnia trouxe desafios financeiros, mas a adoção do Dolby Atmos por grandes gravadoras e serviços de streaming trouxe novas oportunidades. Wood já mixou mais de trezentas faixas em Atmos, incluindo trabalhos para artistas como Jennifer Lopez e Gwen Stefani.
A tecnologia Dolby Atmos, lançada em 2012, permite uma experiência de audição mais imersiva, colocando sons ao redor e acima do ouvinte. John Couling, vice-presidente sênior da Dolby Laboratories, afirmou que essa inovação pode ser a mudança mais significativa no áudio em 65 anos. A Apple Music, que investiu na tecnologia, busca restaurar o valor sonoro da música, perdido na era do streaming.
Apesar do entusiasmo, o Dolby Atmos ainda enfrenta desafios. Bob Clearmountain, um respeitado engenheiro de som, destacou que a música se tornou ruído de fundo para muitos. Ele acredita que o Atmos pode ajudar a reverter essa tendência, mas é necessário educar o público sobre a experiência.
A Apple Music, em parceria com a Dolby, está expandindo a biblioteca de conteúdos Atmos. Atualmente, existem cerca de oitocentos estúdios reconhecidos em mais de 40 países, um aumento significativo em dois anos. A empresa também aposta em dispositivos como AirPods e alto-falantes inteligentes para popularizar a tecnologia.
Embora a aceitação do Atmos ainda esteja em desenvolvimento, a indústria musical está otimista quanto ao futuro do áudio imersivo. A Dolby e a Apple estão determinadas a expandir essa tecnologia, especialmente em ambientes como automóveis, onde o áudio imersivo pode ser mais facilmente integrado.
Entre na conversa da comunidade