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Björn Ulvaeus do ABBA utiliza inteligência artificial para novo musical

Björn Ulvaeus, do ABBA, utiliza inteligência artificial na criação de um novo musical e defende royalties para artistas na era digital.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Björn Ulvaeus, do ABBA, está criando um novo musical com a ajuda da inteligência artificial, que ele considera uma ferramenta útil e não uma ameaça para a música. Durante um evento em Londres, ele disse que a IA funciona como um coautor, oferecendo novas ideias e referências. Ulvaeus reconheceu que a IA tem limitações, como a dificuldade em escrever letras completas, mas a usa para obter sugestões quando já tem uma letra pronta. Ele também defende que os artistas devem receber royalties pelo uso de suas músicas na IA, destacando que esses modelos não existiriam sem o trabalho dos compositores. Ulvaeus continua a explorar novas ideias em suas composições.

Björn Ulvaeus, cantor e compositor do ABBA, anunciou que está escrevendo um novo musical com o auxílio da inteligência artificial. Durante o evento SXSW em Londres, no dia quatro de junho, o artista de oitenta anos destacou que a IA é uma ferramenta criativa valiosa, apesar de suas limitações.

Ulvaeus, conhecido por sucessos como “Mamma Mia!” e “Chess”, afirmou que a IA funciona como um “outro compositor na sala”, oferecendo novas referências e ideias. Ele está cerca de setenta e cinco por cento avançado no processo criativo do projeto, que é uma continuação do show de avatares digitais ABBA Voyage.

O compositor reconheceu que a IA tem dificuldades em criar músicas completas e letras. “É muito ruim para compor”, disse Ulvaeus, que utiliza a tecnologia para obter sugestões de melodia ou para superar bloqueios criativos. Ele explicou que, ao ter uma letra pronta, pode perguntar à IA como continuar a canção, embora muitas vezes as respostas sejam insatisfatórias.

Defesa dos Direitos dos Artistas

Além de explorar a criatividade com a IA, Ulvaeus também se posiciona em defesa dos direitos dos artistas na era digital. Ele está envolvido em negociações para garantir que as IAs que geram músicas paguem royalties aos criadores originais. “Esses modelos de IA não existiriam sem as músicas que nós escrevemos”, enfatizou.

Ulvaeus, membro da Confederação Internacional das Sociedades de Autores e Compositores (CISAC), comparou a situação atual com os serviços de streaming, que destinam parte das assinaturas aos detentores de direitos autorais. O artista expressou sua intenção de continuar contando histórias em suas letras e permanece curioso para testar novas ideias diariamente.

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