Na Bienal do Livro, Machado de Assis lançou dois novos livros, “Tá na História Brasil” e “Almanaque Carioca”. Ele falou sobre a falta de reconhecimento de sua origem no Morro do Livramento e sua importância para a literatura negra. Desde pequeno, Machado frequentou a Bienal, mas esta foi sua primeira vez como escritor. Durante o evento, seu nome foi muito mencionado, e o estudante Thiago André destacou que ele é uma inspiração para a comunidade negra. A discussão também abordou como a imagem de Machado foi “branqueada”, apesar de ele ter nascido em uma comunidade pobre e marcada pela escravidão. Filho de uma lavadeira e um pintor, Machado superou muitas dificuldades, como ser negro, gago e epiléptico, e se destacou na literatura, publicando seu primeiro trabalho aos 15 anos. Mesmo sem formação universitária, ele aprendeu idiomas e ganhou respeito de grandes escritores, mas enfrentou dificuldades financeiras, mesmo sendo presidente da Academia Brasileira de Letras. A falta de uma placa que indique seu local de nascimento no Morro do Livramento mostra como ele ainda não é reconhecido como deveria. O Rio de Janeiro, que se diz “Capital Mundial do Livro”, deveria valorizar mais sua história literária. A confusão entre o Largo do Machado e o autor também mostra que sua memória precisa ser melhor preservada. O legado de Machado de Assis continua a inspirar novas gerações e merece ser celebrado.
Machado de Assis foi o tema central na Bienal do Livro, onde o autor lançou duas obras: “Tá na História Brasil” e “Almanaque Carioca”. Durante o evento, destacou a falta de reconhecimento sobre sua origem no Morro do Livramento e sua relevância como ícone da literatura negra.
Desde a infância, o autor frequentou a Bienal em diversas funções, mas nesta edição, fez sua estreia como escritor. Em mesas de discussão, o nome de Machado foi frequentemente mencionado. O estudante de história, Thiago André, ressaltou que “Machado de Assis é uma inspiração para nós, negros”. A discussão também abordou o branqueamento da imagem do escritor, que nasceu em uma comunidade marcada pela pobreza e pela escravidão.
Machado de Assis, filho de uma lavadeira e um pintor, enfrentou diversas dificuldades ao longo da vida. Apesar de ser negro, gago e epiléptico, ele se destacou na literatura, publicando seu primeiro trabalho aos 15 anos. Mesmo sem formação universitária, aprendeu idiomas e conquistou o respeito de grandes nomes da literatura brasileira, como José de Alencar. Contudo, sua vida financeira foi marcada por dificuldades, mesmo ocupando a presidência da Academia Brasileira de Letras.
Reconhecimento e Memória
A ausência de uma placa que indique o local de nascimento de Machado no Morro do Livramento é um reflexo da falta de reconhecimento que ele ainda enfrenta. O Rio de Janeiro, que se autodenomina “Capital Mundial do Livro”, deveria celebrar sua história literária de forma mais visível. A trajetória de Machado, que começou vendendo doces para ajudar a família, é um exemplo de superação e resistência.
Além disso, a história do Largo do Machado é frequentemente confundida com a do escritor. O nome, na verdade, remete a um açougueiro local e não ao autor. Essa confusão ilustra como a memória de Machado ainda precisa ser melhor preservada e divulgada. O legado de Machado de Assis, um dos maiores nomes da literatura brasileira, continua a inspirar novas gerações e merece ser celebrado em sua totalidade.
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